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Mundial 2014  |  

Ronaldo lidera a seleção mais experiente de sempre

Portugal chega ao Brasil com 828 jogos entre todos os internacionais, um aumento considerável em relação, por exemplo, ao último Mundial

Os 120 jogos com que Luís Figo partiu para a Alemanha são um recorde absoluto na Seleção Portuguesa. O antigo camisola 7 foi o jogador português mais experiente a chegar a um Mundial de futebol. Cristiano Ronaldo é o segundo da lista. O atual capitão português tem agora 110 partidas por Portugal, mas, ao contrário de Figo, lidera a seleção portuguesa mais internacional de sempre num Campeonato do Mundo. Neste ciclo de presença constante em fases finais, foi na África do Sul que Portugal chegou com menos jogos. E mais estreantes em Mundiais do que agora, numa tendência invertida com estes 23. 

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Número 7 na camisola, número um em quase tudo o resto, líder de uma seleção com 828 partidas nas pernas
  Paulo Bento começou nesta segunda-feira o estágio da equipa no Estoril e, se nenhum imprevisto acontecer, levará no avião dez futebolistas que nunca viveram o ambiente de um Mundial: Rui Patrício, André Almeida, João Pereira, Luís Neto, João Moutinho, William Carvalho, Éder, Nani, Rafa, Varela e Vieirinha. Ou seja, a maioria do grupo já viveu por dentro pelo menos uma Copa (nem todos no relvado, é verdade, mas numa prova curta dificilmente jogam os 23). O que inverte a tendência de Carlos Queiroz em 2010. O professor tinha levado 15 jogadores que nunca tinham estado num Mundial e, desses, seis acabaram por formar o onze-base da seleção na África do Sul: Eduardo, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Pedro Mendes, Raul Meireles e Hugo Almeida. Na altura de ir ao banco, Queiroz teve ainda de recorrer a outros tantos jogadores que nunca tinham estado no Campeonato do Mundo: Liedson, Danny, Pepe, Miguel Veloso, Duda e Rúben Amorim. 
Mundial 2010, Portugal-Coreia do Norte: Miguel não esteve no onze-base, cedendo lugar a Ricardo Costa.  Na foto identificam-se os estreantes Eduardo (1), Bruno Alves (2), Fábio Coentrão (23), Pedro Mendes (8), Raul Meireles (16) e Hugo Almeida (18)
Paulo Bento está mais escudado. Como a maioria dos adeptos reconhecerá, há ainda dúvidas quanto àquele que será o onze-base da seleção no Brasil. Mas não mais do que em duas ou três posições: William/Veloso, Nani/Varela/Vieirinha, Hugo Almeida/Postiga. No caso dos avançados, em termos de experiência nada muda, naqueles três extremos também não (nenhum esteve em em mundiais anteriores) e só a situação a meio-campo poderá trazer diferenças. Ainda assim, não deixa de ser curioso que uma das pedras basilares desta equipa se vá estrear neste tipo de torneio no Brasil: João Moutinho falhou o Mundial 2010 e terá de se valer das experiências dos Europeus de 2008 e 2012 e nas 66 partidas que tem no currículo como internacional. Quer isto dizer que são expectáveis pelo menos quatro estreantes em Campeonatos do Mundo na equipa-tipo de Paulo Bento: com William o número sobe para cinco. Poderá ser isso um fator de decisão na altura de o selecionador optar? 
O mapa de internacionalizações dos 23 selecionados: equipa tipo com base nas opções habituais do treinador 
  Não é só no capítulo de mundiais que esta seleção é mais experiente do que aquela que representou o país na África do Sul. 
Os escolhidos de Carlos Queiroz recolhiam, à data do início do Mundial, 670 internacionalizações em conjunto: já depois dos particulares antes do torneio. Os de Paulo Bento 828! Se isto pudesse ser transformado em jogadores, seria um Cristiano Ronaldo e praticamente meio Rui Costa (94 int.) a mais. Mas como não é, resta sublinhar a diferença de jogos.
A equipa deste Brasil 2014 ainda nem tem contabilizadas as três partidas de preparação prévias ao Mundial, com Grécia, México e Rep. da Irlanda. 
No final desse terceiro encontro, far-se-ão novas contas, mas numa comparação com todos os torneios mundiais em que a seleção participou, os dados garantem: nunca Portugal chegou com uma equipa com tantas internacionalizações. 
Como seria de esperar, e não só pelo facto de nessa altura apenas irem 22 jogadores, as equipas do México 86 (321 jogos) e as de Inglaterra 66 (285 internacionalizações no total) são as menos experimentadas.
Em 2010, o grupo de 23 de Carlos Queiroz somava 670 partidas de seleção. A seguir na lista está a equipa de António Oliveira em 2002. Portugal chegou ao torneio da Coreia do Sul/Japão com 776 internacionalizações entre os seus futebolistas. 
Em 1966, o mais experimentado era Coluna (45 jogos - segundo a contar da direita, na fila de baixo); em 1986 foi Manuel Bento (62), em 2002 Fernando Couto (83) e Figo em 2006 (120); segue-se Cristiano Ronaldo (110 internacionalizações)
Ora, esse número subiu no Mundial seguinte para 793. Tal como acontece com Cristiano Ronaldo, os jogos de Luís Figo contribuíram substancialmente para o total: Figo ainda é o recordista de partidas por Portugal, com 127, mas antes do Mundial tinha 120. Na Alemanha, porém, apenas mais dois jogadores estavam acima das 50 internacionalizações: Pauleta (82) e Nuno Gomes (53).
Cristiano Ronaldo leva 110 partidas neste momento, mas o número de jogadores acima dos 50 encontros por Portugal é bem maior: Postiga (66), Hugo Almeida (53), Nani (72), João Moutinho (66), Raul Meireles (73), Pepe (57) e Bruno Alves (70) dão um contributo enorme de experiência a esta equipa.
Em resumo, nunca fomos para um Mundial com a «bagagem» tão pesada.

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