Alô Brasil: a farofa tirava-nos da crise
Se melhora tudo, aposto que até o joelho do Ronaldo ficava melhor
«Alô Brasil» é o Diário de Bordo de João Tiago Figueiredo, enviado especial do Maisfutebol ao Mundial 2014, no Brasil
A cozinha brasileira está longe de ser má mas tem, como se costuma dizer, a originalidade do tipo que inventou a bandeira do Japão.
A máxima é simples: farofa resolve tudo. Nada é mau com farofa. Vem uma picanha? Lá vem a farofa. Maminha? Farofa, claro. Filé? Não é preciso dizer mais nada. Até nos pratos mais elaborados. Risotto mineiro? Com farofa é uma delícia.
A farofa é o ben-u-ron dos alimentos aqui pelo Brasil: dá para tudo. Melhora tudo.
E se em qualquer prato a farofa acompanha bem, acredito que a solução para outros males pode mesmo estar nesta farinha de mandioca granulada.
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Ciática? Talvez com farofa fique melhor. Crise financeira? Será que a farofa resolve? Portugal precisa ganhar aos EUA? Tragam lá a farofa. Pode ser que dê.
Pesquisei um pouco sobre as origens da fafora e achei curioso que, na página da Wikipedia, esteja escrito que «para estrangeiros, o papel da farofa na culinária brasileira nao é evidente». Não é?
Falta o quê? Torradas com farofa?
Eu, que gosto, estou disposto a experimentar. Aposto que melhora.