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Nacional-Estoril, 2-2 (Crónica)

Erros defensivos marcam jogo rasgadinho que merecia uma arbitragem de melhor qualidade

O quarto lugar do campeonato à entrada para este jogo era uma realidade que poderia ser alcançada por qualquer um dos intervenientes, deixando no ar a esperança de um bom jogo entre duas das melhores equipas do campeonato.

O Estoril, que nunca havia vencido na Madeira em jogos a contar para o principal escalão do futebol português, acabou mesmo por entrar melhor na partida, e, logo aos 3 minutos Sebá colocou a sua equipa na frente do marcador, aproveitando da melhor maneira a confusão que se instalou na área após canto batido na esquerda por Evandro, com um primeiro remate a pertencer a Diogo Amado.

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A perder desde muito cedo, o Nacional não se atemorizou e partiu em busca do prejuízo, com Djaniny a começar a estar em evidência à passagem do minuto 11, aquando de uma arrancada pela ala direita que culminou com um remate muito torto.

Volvidos somente dois minutos, o mesmo Djaniny, após um excelente trabalho no interior da área, colocaria à prova a atenção do guardião Vagner, com o brasileiro a negar novamente o golo a Rondon na recarga.

O conjunto de Manuel Machado crescia a olhos vistos e ameaçava chegar ao golo da igualdades, mas os pupilos de Marco Silva são venenosos nas transições e numa desatenção de Mexer, Evandro entregou a bola na direita para Balboa, que de pronto devolveu para a zona central, onde o surgiu o médio cara a cara com Gottardi, não dando hipótese de defesa ao guardião da formação madeirense.

A perder por duas bolas a zero ainda antes dos vinte minutos, tudo parecia estar muito complicado para a equipa da casa. No entanto, dois erros consecutivos iriam permitir ao Nacional relançar a partida. Primeiro, num lance perfeitamente controlado, Tiago Gomes acabou por isolar Djaniny, que depois de tirar Vagner do caminho acabou por cair no confronto com Rúben Fernandes. Esteve mal o árbitro Bruno Esteves ao assinalar grande penalidade, e mandando o central mais cedo para os balneários.

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O Nacional não se compadeceu do erro do árbitro e Claudemir acabou mesmo por reduzir na transformação da grande penalidade, resultado que jamais se alteraria até ao intervalo.

Com a chegada da segunda metade do encontro, Marco Silva foi obrigado a reequilibrar a sua equipa, abdicando de um homem da frente. Machado respondeu e fez entrar Reginaldo, que a par de Saleh Gomaa estreou-se em jogos da liga, e em boa hora o fez, já que o moçambicano apenas precisou de quatro minutos para restabelecer a igualdade, estreando-se assim também a marcar golos no campeonato, depois de já o ter feito em jogos da taça da Liga.

Com mais uma unidade em campo, os alvi-negros dominavam a partida a seu belo prazer, enquanto os estorilistas tinham grande dificuldade para sair do seu meio campo. Contudo, o conjunto de Marco Silva foi segurando a partida e acabou mesmo por conseguir adormecer a formação da casa.

Bruno Esteves estaria novamente em evidência ao não admoestar Saleh Gomaa com a segunda cartolina amarela a meio da segunda parte, acabando por expulsar Mexer em apenas 4 minutos, depois de admoestar o moçambicano com duas cartolinas amarelas aos 77 e 81 minutos.

Novamente em igualdade de circunstâncias, o Estoril partiu para cima do adversário e Carlitos teve nos pés a oportunidade da vitória à passagem do minuto 87, após excelente desmarcação de Sebá, mas acabou por se deslumbrar e atirou por cima.

Estoril e Nacional acabaram assim por não ir além de um empate, num jogo claramente marcado pelos erros defensivos e por uma noite infeliz do árbitro da partida, que acabou por servir os propósitos da equipa visitante, que assim ascendeu ao quarto posto da classificação.

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