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Nacional-Olhanense, 3-1 (crónica)

Madeirenses tiveram o jogo na mão, perderam o controlo e só descansaram perto do fim

RedaçãoAndré de Sousa Martins

O Nacional da Madeira venceu o Olhanense por 3-1 e quebrou, definitivamente, o enguiço caseiro contra equipas da cauda da tabela. O triunfo alcançado neste domingo permite ainda à formação orientada por Manuel Machado fazer o pleno diante do Olhanense: duas vitórias em dois jogos e um fosso de seis pontos para os argarvios.

Os primeiros três pontos da segunda volta tiveram o condão de puxar para papel principal um protagnista que, nos últimos episódios (leia-se jornadas) estava relegado a papéis secundários: Mário Rondon. Foi ele que bem cedo (12 min) assinou o primeiro golo do conjunto madeirense, ao concluir, no coração da área, uma arrancada fulminante de Candeias pelo flanco esquerdo.

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No entanto, já antes os alvinegros tinham estado perto de inaugurar o marcador, por Claudemir (7min), na cobrança de um livre directo, e Candeias (9min), num remate já dentro da área contrária, mas, em ambos os casos emergiu um muro que fechava a baliza: Rafael Bracali.

O guarda-redes brasileiro, emprestado pelo F.C. Porto, foi, a léguas de distâncias dos companheiros, o melhor elemento algarvio durante toda a primeira parte e voltou a aparecer em grande na Choupana quando, em três ocasiões, negou o golo a Bruno Moreira (17min), Diego Barcelos (28min) e Revson (37min).

As oportunidades de golo sucediam-se para o Nacional, tal era o domínio da equipa de Manuel Machado, e só Bracalli, numa guerra desesperada contra o resto do mundo, impedia o dilatar do marcador. Ao invés, registe-se, o compatriota Gottardi não teve uma intervenção digna de registo durante toda a primeira parte. Foi, praticamente, um espectador dentro do terreno de jogo.

Apesar das várias oportunidades para «matar» o adversário, a equipa alvinegra deixou-o vivo para a segunda parte e isso, normalmente, paga-se caro.

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Deixar adversário vivo dá problemas

O Olhanense sobreviveu ao vendaval de oportunidades do Nacional e regressou para a segunda parte com vontade de regressar à discussão do resultado. O primeiro sinal foi dado na sequência de um lance de bola parada em que Maurício (47min), de cabeça, falhou o alvo. Seguiram-se avisos de David Silva (50min) e Babanco (64 min), deixando no ar a ideia que o Nacional estava a deixar escapar um jogo que esteve praticamente decidido durante o primeiro tempo.

O golo do Olhanense acabou mesmo por surgir, na sequência de uma bola parada, por André Micael (69min), trazendo, de novo, para o Estádio da Madeira, o fantasma das equipas da cauda da tabela (madeirenses perderam em casa com Moreirense, Gil Vicente e Beira-Mar).

No entanto, os madeirenses reagiram bem e podiam ter chegado ao golo na jogada imediatamente a seguir, num lance desenhado por Mário Rondon em que só faltou a finalização de Diego Barcelos (71min). Não foi à primeira foi à segunda, porque, logo a seguir, Moreno, acabadinho de entrar, recolocava o Nacional na frente do marcador.

Apesar da vantagem, sentia-se, nas bancadas, que o jogo ainda não estava seguro e a tranquilidade só chegou à Choupana quando Bracalli derrubou Diego Barcelos dentro da área, dando origem a uma penalidade convertida por Revson (84min).

Está quebrado, assim, o enguiço caseiro do Nacional contra equipas da cauda da tabela, mas, mais importante que os três pontos, foi a lição que os madeirenses devem tirar do jogo: deixar o adversário vivo pode trazer problemas.

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