Catarina Furtado: «Dar vida sem morrer»
O documentário da viagem da apresentadora até à Guiné-Bissau onde verificou o que está a ser feito no terreno para reduzir a mortalidade materna e neo-natal vai para o ar, este domingo, na RTP1
Estreia este domingo, na RTP1 o segundo documentário da série «Dar vida sem Morrer» assinado por Catarina Furtado.
A embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), protagonizou uma missão que envolve a contribuição directa dos portugueses que decidiram apoiar uma causa que salva vidas hoje e as prepara para o futuro: a causa do UNFPA cujo lema insiste na ideia de que cada pessoa conta.
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A RTP, através de uma emissão do «Dança Comigo por uma Boa Causa», sensibilizou os espectadores para a urgência da redução da mortalidade materna e neo-natal nas regiões de Oio e Gabú. O resultado foi estrondoso: foram angariados 250.000 euros.
O IPAD, através do Secretário de Estado da Cooperação Portuguesa, João Gomes Cravinho juntou-se ao projecto e acrescentou mais 250.000 euros.
Este é o segundo documentário «Dar Vida sem Morrer» que mostra, não só o acompanhamento no terreno (a inauguração do bloco operatório, por exemplo), como comprova que desde Junho até agora muitas mulheres e bebés foram realmente salvos pelo facto de já se poderem fazer cesarianas e outras cirurgias, medida só possível devido à implementação do projecto.
«Dar Vida Sem Morrer» mostra também o muito que há ainda a fazer! Apesar da esperança, a angústia e os gritos de alerta deixam-nos a todos comprometidos.
No fundo o documentário relata o antes e depois da implementação de um projecto que tem como objectivo a redução da mortalidade materna e neo-natal na Guiné Bissau, país onde a mortalidade é extremamente elevada.
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O projecto resulta de uma parceria entre a RTP e a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.
A Guiné-Bissau, está entre os países mais pobres do mundo: 49% da população vive abaixo do limiar da pobreza.
É também um dos países com maior índice de mortalidade materno-infantil: 1 em cada 19 mulheres corre o risco de morrer durante a sua vida reprodutiva e em 1000 bebés que nascem, 138 morrem.
44 anos é a esperança média de vida na Guiné, um país praticamente sem saneamento básico nem electricidade.
«Dar Vida Sem Morrer» mostra também o muito que há ainda a fazer! Apesar da esperança, a angústia e os gritos de alerta deixam-nos, a todos, comprometidos.
Veja, abaixo, as fotos de Catarina Furtado no terreno
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