Alexandra Sousa, a última namorada de António Feio, explica a sua ausência no funeral

Não se considera uma grande apreciadora de arte, mas foi na exposição da artista plástica Sandra Baía no Farol Design Hotel, em Cascais, que a empresária fez a primeira aparição pública e falou à Lux após a morte do ex-namorado, António Feio.

«Foi uma relação muito intensa», adianta, sendo apologista de que «a vida continua. Custa muito, porque foi uma pessoa de quem gostei bastante, mas agarro-me à filha que tenho para criar, ao trabalho e aos amigos, e as coisas acabam por passar. Nunca se esquece, até porque perdi o meu pai há oito anos e não há dia em que não me lembre dele», conta, visivelmente comovida.

Apesar de ter sido uma presença assídua em alguns dos piores e melhores momentos desde que o ator que deu vida ao divertido Toni de «Conversas da Treta» descobriu o cancro no pâncreas, foi uma ausência notada na sua despedida.

«Lamento não ter estado presente no funeral, mas acho que isso não significa que uma pessoa não sofra, que não sinta as coisas. A pessoa sente. Não é preciso estar lá.»

E revela os motivos que a impediram: «devido ao meu trabalho estou muitas vezes fora, mas quando voltei procurei as pessoas com quem me dava da família. Foi a primeira coisa que fiz quando cheguei a Portugal e já estivemos algumas vezes juntos.»

Sobre o livro «Aproveitem a Vida», no qual o ator relata a sua luta contra a doença, Alexandra partilha: «Acho que fez bem em deixar uma obra como deixou. Até para dar força às pessoas que têm o mesmo problema e ajudá-las a curarem-se. Era uma excelente pessoa, um exemplo.»

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