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Académica  |  

Naval-Académica, 2-1 (crónica)

Regresso às vitórias dois meses depois com pontapé na tradição

Dia de festa na Figueira da Foz. Depois de anos a fios a perder com os rivais de Coimbra, desta feita a Naval deu um enorme pontapé na tradição e venceu, pela primeira vez. Em 90 minutos, os figueirenses acabaram ainda com dois recordes negativos: voltaram a ganhar, o que não acontecia há mais de dois meses, desde que venceram o F.C. Porto; e voltaram a marcar, depois de mês e meio em branco. Para a Académica, foi o final de um ciclo positivo, com quatro jogos sem perder - um deles para a Taça da Liga - e só se pode queixar de si própria, na medida em que os golos sofridos nasceram de erros seus e trouxeram à memória tempos recentes, numa altura em que os de Coimbra até se podiam gabar de ter uma das melhores defesas da Liga. As equipas fizeram por justificar o estatuto de a este jogo, com uma atitude muito positiva de ambos os lados. A Naval, fazendo jus à vantagem caseira, pressionou mais e teve mais ocasiões, mas os , organizados e seguros na defesa, também souberam aproveitar alguns espaços concedidos, dando que fazer a Peiser. Se, de um lado, Bolívia, Davide e Marinho iam deixando a Briosa em sentido, do outro lado Lito não dava descanso a Paulão e companhia, mas também houve tempo para um falha colectiva, que afectou Éder, Nuno Piloto e Miguel Pedro, num lance que poderia ter dado vantagem aos forasteiros. Nem a nuance táctica introduzida por Ulisses Morais, que montou a equipa quase como espelho do adversário (4x1x3x2), apesar de ter dado mais amplitude, permitiu uma supremacia evidente aos da casa. Só um erro de um dos lados poderia ter desempatado a contenda, cabendo a Luiz Nunes, que até estava a jogar bem, a fava. Num livre mal cobrado, colocou a bola nos pés de Marinho e este isolou Marcelinho. Fácil. A Académica tentou reagir, sem resultados aparentes, nem mesmo com as entradas de Diogo Gomes e Sougou. Mas o balanceamento dos estudantes permitiu aos comandados de Ulisses Morais explorar ainda mais o contra-ataque. E, numa jogada em que Diego ngelo desequilibrou na esquerda, Peskovic, outro que até estava a exibir-se em bom plano, imitou o colega Luiz Nunes e, ao largar uma bola com Bolívia por perto, permitiu o 2-0. O tento de Sougou, num final atribulado, permitiu reduzir a desvantagem, mas já era tarde para conseguir melhor.

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