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Nico Gaitan  |  

Belenenses-Benfica, 0-1 (destaques)

A obra de arte de Gaitán sobreviveu

Nico GaitánNico Gaitán é um jogador de futebol argentino. Mas não é um futebolista argentino qualquer. Desde logo, não tem alcunha. Pelo menos uma que se conheça. Deve ser dos poucos. O que é coisa rara lá por aqueles lados. Já por cá, raro é assistir a dois momentos sublimes, e seguidos, de um artista, em dois palcos tão distintos como a Liga Europa e o campeonato. Mas o camisola 20 anda a criar coisas. Para início desta conversa, criou um golo absolutamente fantástico. Mais um aliás. Fez tudo sozinho. Pegou na bola, meteu-a por um lado, foi buscar ao outro por entre um choque com Kay. Depois, puxou da zurda e fez a bola ver o Tejo, para depois baixar por trás de Matt Jones. No resto do jogo, foi sempre aquele que mais desequilibrou. Fosse em drible, fosse em passe. Mas até há mais do que isso. Porque Gaitán está no ponto alto do seu jogo. O modo como lê as tarefas defensivas e se aplica nelas assim o dizem.

Momento: minuto 71

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O Benfica estava em vantagem, mas era tão curta que um qualquer lance do Belenenses podia destruir a obra de arte de Gaitán. Ora, ele aconteceu mesmo. Tiago Caeiro atirou a contar para a baliza de Oblak, numa jogada em que o árbitro seguiu a má indicação do assistente. O golo devia ter sido validado e todas as incidências até final, incluindo a expulsão de Fredy, foram bola de neve desse momento

Enzo Pérez

Caiu de produção na segunda parte, mas na primeira fez mais do que o suficiente para levar a equipa para a frente e até à área contrária. Aliás, o primeiro lance de perigo saiu de uma arrancada de Enzo Pérez que Markovic não ia conseguir concretizar do lado contrário ao remate cruzado do argentino. Após o golo de Gaitán e um remate de Lima, voltou a surgir com um passe para Maxi Pereira. Em suma, o Benfica jogou aquilo que Enzo produziu no meio-campo. Boa exibição, mesmo com aquela quebra no segundo tempo.

Salvio e Ruben Amorim

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Jesus arriscou demasiado ao deixar Fejsa tanto tempo em campo. O sérvio já tinha um cartão amarelo e por isso a entrada de Ruben Amorim só pecou por tardia. Ainda para mais, o médio português trouxe serenidade ao meio-campo encarnado, com Enzo a cair no discernimento. O mesmo se pode dizer de Salvio. Teve uma ocasião de golo para marcar. Falhou-a. Ainda assim, emprestou alma e força à equipa, para além da habilidade habitual. Em suma, as duas trocas, sobretudo após a expulsão de Fredy, trouxeram uma posse de bola melhorada ao Benfica.

Rodrigo

Tinha estado muito bem frente ao V. Guimarães, desapareceu no Restelo. Uma sombra do que é capaz de fazer, sobretudo em termos técnicos. Atrapalhou-se com a bola, não jogou rápido como devia a maioria das vezes. Enfim, uma exibição apagadíssima.

Fredy

Apareceu bem no jogo, saiu muito mal dele. É verdade que o árbitro invalidou mal um golo ao Belenenses, podia até ser que Salvio tenha cometido falta no momento anterior (da bancada não pareceu), mas também é verdade que Fredy não pode refilar com o assistente assim. E o assim refere-se ao segundo amarelo no espaço de segundos. Por muito agastado que se esteja, ou que a razão lhe assista, um jogador tem de entender que há um limite. E quando o ultrapassa, não deixa qualquer hipótese ao árbitro se não expulsá-lo de jogo.

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