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Olegário e o Mundial: «Fazer dois jogos é ter sucesso»

Árbitro conta que trabalha com um psicólogo e está preparado mentalmente

RedaçãoSP

Olegário Benquerença participou esta sexta-feira num encontro na Batalha, da Associação de Futebol de Leiria, que servia para homenagear o único árbitro nacional que vai participar no Mundial 2010. O que se tornou uma excelente oportunidade para perceber as expectativas de Olegário para a África do Sul.

O árbitro de Leiria disse então que «fazer dois jogos significa ter uma participação de sucesso». «A partir do segundo jogo, tudo o que venha será uma mais-valia. Para quem está a estrear-se numa competição deste nível, fazer dois jogos será um objectivo mais do que conseguido», considerou Olegário Benquerença.

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A participação na competição na África do Sul, adianta, «mais do que um objectivo de carreira, é um sonho de criança, o sonho de uma vida» que o árbitro leiriense consegue concretizar após vinte anos de carreira e que é «motivo de enorme orgulho». «Prometo trabalhar para cumprir a cem por cento», sublinhou.

Ora apesar do encontro ter servido para festejar a nomeação de Olegário Benquerença, o árbitro disse que não sonha com a final. «Temos de ser muito racionais e focarmo-nos naquilo que é o desempenho. Estar numa final significa ter feito quatro ou cinco jogos todos ao mais altíssimo nível», referiu.

«A partir da altura em que se está lá tudo é possível. Todos ambicionam atingir a final, sabendo que apenas um árbitro o fará. No meu caso, ter a selecção portuguesa presente no campeonato condiciona a minha prestação. A minha presença no Mundial estará sempre condicionada à prestação da equipa nacional.»

Olegário anda no psicólogo: «Tem feito um trabalho notável»

Quando faltam 14 dias para o início do Mundial, Olegário Benquerença garante que não está nervoso. O árbitro diz estar preparado emocionalmente e garante que isso tem muito a ver com a ajuda de um psicólogo. «Este é um percurso de vários anos, que se vai consolidando com a experiência», referiu.

«Tive o privilégio de trabalhar ao longo destes três anos com um psicólogo da área desportiva, nomeadamente da área da alta competição, o dr. João Nuno Pacheco, que fez um trabalho que considero notável, porque conseguiu que eu não sentisse tanto essa ansiedade como sentia há meia dúzia de anos», finalizou.

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