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Uma final, dois vencedores

A Champions de Lisboa

Por vezes acontece: um jogo de futebol termina com dois vencedores. A final da Champions, em Lisboa, foi um desses jogos.

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O Real Madrid marcou quatro golos e o Atlético de Madrid apenas um. Levantou a taça e isso ficará para sempre registado nos livros de futebol. Ainda por cima foi a décima para os merengues, a tão desejada e esperada décima. Foi por ela que investiram milhões, ano após ano. Ganharam-na, mas é duvidoso que tenha começado aqui um novo ciclo.
Esta foi também a final de Ancelotti, que levantou a Liga dos Campeões pela terceira vez. Só ele e Bob Paisley o conseguiram, o que dá uma ideia exata da dificuldade que é ganhar esta competição, mesmo que ela seja hoje muito diferente do que era há 30 ou 60 anos.
Em Lisboa, Cristiano Ronaldo não foi um dos melhores, nem sequer decisivo. Mas marcou mais um golo, salientou o recorde que já tinha conseguido e não permitiu que esquecessemos o essencial: ele foi o melhor jogador da competição.

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Por fim, a final de Lisboa contribuiu também para colocar o golo de Sergio Ramos na galeria dos inesquecíveis. Quanto drama, quanta emoção naquela cabeçada, nos descontos da competição maior.
Mas no início do texto falava sobre dois vencedores. Além do Real Madrid, acho que também o Atlético de Madrid saiu vencedor de Lisboa.
A oportunidade era excelente e Diego Simeone aproveitou-a para demonstrar ao mundo, mais uma vez, como se monta uma equipa de futebol. Este Atlético é admirável. Privado de Diego Costa aos nove minutos (o que foi aquilo?), nem por isso oscilou.

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Na verdade, Simeone controlou a final durante uma hora. Depois Carlo Ancelotti lançou Marcelo e Isco e o Real passou a ser pressionante e conseguiu finalmente desequilibrar a partida e manter o Atlético perto da baliza de Courtois. Ou seja, a defender mal, cada minuto mais atrás.
O prolongamento foi semelhante a um daqueles filmes em que vemos os heróis tombar, um após o outro, cercados pelo fogo inimigo. Desta vez, infelizmente para Simeone, a cavalaria não chegou. Porque simplesmente já não existia. Como confessaram alguns jogadores no final, já ninguém conseguia dar mais.
A partir do 2-1, a derrota do Atlético tornou-se inevitável. Mas nem por isso consigo olhar para Simeone e seus jogadores e ver ali derrotados. Muito longe disso.

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NOTA: extraordinária organização da final. Estão de parabéns a UEFA e a Federação Portuguesa de Futebol. Há coisas em que somos bons.

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