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Opinião  |  

Os pecados de Jesus e do Benfica (I)

Explicações para mais um mau arranque

As ideias que se seguem, neste parágrafo, são as que transpiram do trabalho de Jesus. Ponto 1, as suas equipas são montadas com tração à frente. Ponto 2, estas não conseguem controlar um encontro na sua totalidade. Ponto 3, o treinador do Benfica gosta de trabalhar taticamente os movimentos ofensivos e defensivos até à exaustão. Ponto 4, Jesus consegue adaptar jogadores, às vezes de forma radical, com elevada taxa de sucesso.

No Benfica, há um nome, nunca apagado mas sim sempre sublinhado semana após semana pelo mercado e que atravessa toda a pré-época, desde maio: OSCAR CARDOZO.

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No mercado, e com as dificuldades de que só o próprio clube sabe, descobriu um filão sérvio. Serão poucos, parece-me, os que não veem futuro a MARKOVIC e DJURICIC, pelo menos. Pediu emprestados dois laterais, SÍLVIO e CORTEZ, recuperou RÚBEN AMORIM. Contratou ainda os centrais LISANDRO LÓPEZ, MITROVIC e STEVEN VITÓRIA porque, a certa altura, pensou que ia perder Garay e talvez também Luisão. Isto até ao primeiro jogo oficial começar.

O que não sabemos concretamente até aqui é se o Benfica achou que chegavam, ou se continuou a tentar reforçar-se noutras posições. Mas sabemos que as prioridades foram outras. O nome de CARDOZO, lembre-se, continuou a atravessar toda a pré-temporada. O futebolista pediu desculpas tarde de mais, na televisão do clube, sem nunca proferir o nome do treinador, enquanto o Benfica esteve três meses em silêncio. Apenas deixou sair o preço, para ver se alguém lá chegava.

Notou-se em certos momentos, e também na Madeira, que faltam golos ao Benfica. Não só de Cardozo, mas de LIMA, que bem gostaria de se livrar de toda a atenção que agora lhe dedicam. Ou seja, não ter Cardozo faz também perder um pouco do seu companheiro de ataque. O ex-bracarense só se libertou um pouco, recorde-se, com RODRIGO, e o Benfica fez então o empate.

Agora, chega FUNES MORI que, face ao passado recente, não chega com currículo suficiente para ser encarado como o substituto do grande goleador da equipa. Este, reforce-se, entrou com o Benfica pela nova época dentro. Não a treinar nem a jogar, mas a pairar como fantasma reincidente, que aparece a todos os remates ao lado ou por cima da baliza.

( CONTINUA)

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