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Benfica  |  

P. Ferreira-Benfica, 1-0 (crónica)

Um dragão de gema mantém o campeonato ligado. E quem lucrou esta semana até foi o Sporting…

E Sérgio Oliveira manteve a discussão pelo título…   Num dia em que o Benfica poderia abrir uma autêntica via vermelha para o bicampeonato, foi um dragão de gema a manter tudo na mesma. A diferença continua nos seis pontos, passou mais uma jornada e, em teoria, para o Benfica até é melhor do que para o FC Porto, mas a derrota na Mata Real atira os encarnados das nuvens. O campeonato continua à mercê mas não vai ser um passeio.   Num jogo com muito que analisar em termos de arbitragem, ganhou a entrega de um grupo de homens a quem muita gente fez funeral antecipado. O Paços não vinha no melhor dos momentos mas agigantou-se, sobretudo a partir do penálti falhado por Lima. Resistindo à pressão encarnada, soube sofrer e não caiu no erro do rival: quando teve a oportunidade, puxou para si os três pontos.   Até ao primeiro primeiro penálti, porém, o jogo teve um sentido. O Benfica entrou dinâmico e empurrou o Paços para trás. Ainda não tinha gozado de muitas oportunidades, registando-se apenas um desvio ao primeiro poste de Jonas que saiu ao lado, mas teve a mais soberana que o futebol permite.   Centro de Jonas, a bola bate na mão de Ricardo e Bruno Paixão assinala penálti. Este é o relato fiel. Difícil, ou discutível, é perceber se o fez bem. Nos últimos anos acentuou-se a tendência para marcar qualquer lance que bata na mão, mas a verdade é que a regra não mudou e continua a falar em corte intencional, o que é difícil de medir quando o remate sai com tanta violência e a tão curta distância. Haverá opiniões para todos os gostos porque, é bom dizer, a arbitragem não se decide a definir um critério.   A verdade é que, porém, a discussão perde corpo porque Lima atirou à trave na conversão e o resultado ficou igual. Seria a primeira de três bolas no ferro para a equipa encarnada.   A segunda, aliás, veio pouco depois. Sorte misturada com azar. Salvio ganhou a linha, cruzou, a bola prensou em Ricardo e foi bater caprichosamente no poste, com Defendi batido.   Era a melhor fase do Benfica e chegou a adivinhar-se que seria uma questão de minutos até marcar, mas o Paços soube responder.

Talisca: uma nulidade   Uniu-se no miolo, com o duplo pivot Seri-Sérgio Oliveira a encaixar as marcações e com a ação importante de Vasco Rocha a ajudar Hélder Lopes. O Benfica atacava quase só pela direita e todo o auxílio era bem-vindo para o lateral.   Ao rebater a onda encarnada, o Paços ganhou forças para chegar mais à frente. E teve as suas oportunidades. A mais flagrante por Cícero, em cima da meia hora. Remate na pequena área que Júlio César travou com o corpo.   O segundo tempo já foi mais nervoso e dividido. O Benfica não voltou a ter o esclarecimento dos minutos iniciais. Nem quando Jesus trocou o apagado Ola John por Pizzi, desviando Talisca, outro em noite não, para a esquerda e tentando que o português fizesse o que o baiano nunca conseguiu: ligar os setores encarnados.   A substituição surgiu dois minutos depois da terceira bola na trave da baliza do Paços, agora por Lima, de cabeça, após primeiro toque de Sílvio. Jesus tentava capitalizar esse momento, mas o Paços voltou a não tremer.   Ameaçou num centro rasteiro de Hélder Lopes, que Eliseu resolveu ao segundo poste e num contra-ataque em que Edson Farias ficou na cara de Júlio César, mas de costas para a baliza não conseguiu marcar.

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Um penalti assinalado por Paixão, mas só no papel   Chegou, então, o momento que decidiu o jogo. Abordagem displicente de Eliseu e penalti inequívoco sobre Hurtado, lançado minutos antes pelo Paços de Ferreira. Bruno Paixão hesitou segundos confrangedores, quando todos pareciam ter visto.   Olhou na direção contrária ao lance (Manuel Mota, o quarto árbitro, ou o assistente?) e então apitou. Sérgio Oliveira marcou o golo que decidiu o jogo e manteve acesa a disputa pelo campeonato.   Ainda sobre o árbitro, uma última nota: medíocre como quase sempre. Dúvidas em dois lances com Cícero na área encarnada e o tom repetitivo de apitos que todos percebem ser de alguém com pouca mão no jogo. A Liga e um jogo tão vivo como este mereciam melhor.   Paulo Fonseca, que acabou expulso, deu uma ajuda ao FC Porto, a sua ex-equipa, mas, feitas as contas, até foi o Sporting quem mais lucrou neste início frenético de segunda volta.

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