Atlético de Madrid: isto é uma verdadeira equipa
São operários mas também têm classe
Este fim-de-semana as televisões trouxeram-nos finais de diversos países e houve futebol para todos os gostos.
O Barcelona-Atlético de Madrid da última jornada da Liga espanhola decidia o campeão. Não era uma final como as que vou referir abaixo, mas decidia tudo. O campeão espanhol ia ser encontrado. Quem levou a melhor foi o Atlético.
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Em Inglaterra também se jogou a final em Wembley. Arsenal e Hull City decidiam quem levava a taça para casa. A final da Taça de Inglaterra é extraordinária. Já no fim do jogo, ao ver a subida dos jogadores para a entrega das medalhas e da taça fez me voltar atrás no tempo em que era miúdo e assistia pela televisão a todo aquele ambiente da final. Espectáculo, todo aquele cerimonial e a forma como se vive a final da Taça de Inglaterra. Grande estádio e desta vez sem a rainha de Inglaterra, mas com a presença do futuro rei, o príncipe William.
Em relação ao jogo, apenas vi o prolongamento mas a verdade é que começou mal para o Arsenal. A perder por dois golos aos 8 minutos, a vida de Arsene Wenger corria mal. O empate lá chegou mas foram para prolongamento. E Wenger fez apenas uma substituição em 105 minutos de jogo. Deixou para o intervalo do prolongamento as outras duas. De uma assentada colocou Rosicky e Jack Wilsehre, o que dá para ver a qualidade dos que tinham ficado de fora. Feliz do treinador que tem estas opções. Acabou por dar certo e terminar com o jejum de nove anos sem títulos.
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Na Alemanha também se realizou o último jogo. Frente a frente as duas melhores equipas e dois treinadores muito bons, cada um ao seu estilo. No início da temporada, o Dortmund de Klopp levou a melhor sobre o Bayern de Guardiola. Desta vez os papéis inverteram-se e o Bayern venceu. Guardiola, em ano de estreia, faz a dobradinha mas ficou com a noite da derrota copiosa com o Real Madrid para se lembrar. Já afirmou que cometeu erros e seguramente a abordagem será diferente no próximo ano. Perceber onde e como erraram trará vantagens no futuro.
Em Portugal, a temporada acabou também com a final da Taça. O Benfica termina a vencer todas as competições desta temporada. Época fantástica que podia ser ainda melhor, mas nesta altura isso já não interessa.
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Jogar uma final no Jamor é sempre um momento especial e imagino como os jogadores de ambas as equipas o viveram. Tive a felicidade de disputar algumas finais, onde vivi momentos de alegria e outros de tristeza e percebo os sentimentos vividos por todos. O Jamor não pode ser apenas palco de um só jogo. Deve ter mais jogos e uma maior utilização. Se é preciso intervenção e melhoria das condições no estádio que a façam porque os adeptos que fazem a festa do futebol merecem-no.
Por último, uma nota. A final, ainda antes de ser disputada, viveu momentos complicados. Uma situação com a entrada dos adeptos provocou confusão e aflição. Felizmente tudo se resolveu sem problemas de maior, mas revelou falhas de organização e segurança. Dia 31 de Maio o Jamor vai voltar a encher. Convém tratar e antecipar todas as situações.
P.S. Paulo Bento anunciou os 23 convocados que nos vão representar no Mundial do Brasil. Esta é a altura de apoiar e estes são a partir de agora os meus 23. Força Portugal.
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