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Pedro Barbosa escreve  |  

O balanço do Juventus-FC Porto

Pedro Barbosa escreve sobre o adeus dos dragões à Liga dos Campeões

Começo a história deste jogo pelo minuto 40, que voltou a ficar marcado por uma expulsão. Desta vez o lateral foi o direito e o cartão vermelho a Maxi deu um penálti e o golo, na sequência, que decidiu o Juventus-FC Porto.

Mas quais eram  as esperanças reais de o Porto passar ?

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Perante o resultado do Dragão e o poderio da Juventus, as expectativas eram poucas, por muito que o pensamento e o discurso fosse positivo.

Faltavam os outros 90 minutos e, com o início do jogo, desde logo se percebeu que André Silva teria uma missão de sacrifício. Nuno voltou a apostar em Soares e André Silva, mas as tarefas do internacional português eram complicadas. Fechar o corredor direito, apoiar defensivamente Maxi e na saída para o ataque procurar o movimento interior e juntar-se a Soares. Fez o que pôde,  sem resultados práticos. André André era o terceiro médio e jogava por dentro, procurando chegar rápido a Soares e sendo o primeiro a pressionar.

Esta era uma das partes da estratégia.

É certo que o Porto se apresentou bem organizado defensivamente, mas importava marcar e nesse particular pouco fez. Não é só demérito ou incapacidade da equipa do Porto, mas também mérito da equipa italiana.

A Juventus, como equipa experiente que é, geriu como quis o jogo, baixando sempre que necessário, não permitindo qualquer possibilidade de golo.

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Foi assim na primeira parte, em que o equilíbrio foi a nota dominante, sem grandes situações, num jogo previsível que servia as intenções da Juventus e que de vez em quando era abanado pelo capacidade criativa de Dybala. O argentino tem classe e foi quem mais se destacou.

Chegados ao intervalo, faltavam 45 minutos e o que fazer com 10 e em desvantagem no resultado e na eliminatória ?

Nuno tinha de equilibrar a equipa. Na defesa apenas Felipe mantinha a posição inicial e tudo o resto mudava. Layun saía da esquerda para a direita, Marcano para a lateral esquerda e Boly fazia companhia a Felipe.

Quem sai para entrar Boly? Podia ter tirado Brahimi e mantinha a dupla na frente, mas a opção foi André Silva. O argelino e Soares eram agora a dupla na frente.

O jogo nesta segunda parte foi pouco esclarecido e várias vezes mal jogado. O pensamento do Porto era estar bem organizado, não voltar a sofrer golos e tentar criar perigo com a mobilidade de Brahimi e a luta pela bola de Soares.

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A Juventus geria ainda mais o jogo, com pouca intensidade e trocando a bola. Queria o fim do jogo.

Com 10 o Porto consegue criar as melhores situações para marcar. A capacidade de luta e de não desistir de Soares faz com que Benatia não resolva a situação aos 49 minutos e deixe o avançado com Buffon pela frente. O remate saiu ao lado e a mesma situação voltou a acontecer mas desta vez foi Diogo Jota aos 82 minutos quem, perante a saída do monstro italiano da baliza, rematou por cima. Mas a bola foi à malha lateral.

Buffon teve pouco que fazer no jogo mas quando foi chamado saiu vencedor neste confronto com os avançados do Porto.

A Juventus é muito forte e melhor que o Porto e está com mérito nos quartos de final. Estou curioso para ver qual será o seu comportamento nas próximas eliminatórias.

O Porto sai desta eliminatória com a sensação que algo podia ser diferente.

As expulsões ditaram muito do que foram os dois jogos e trouxeram muita instabilidade a uma equipa que não era favorita e menos ficou com os desfechos que foram acontecendo.

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Notas finais para Casillas, que faz 173 jogos na UEFA. Um histórico, uma lenda da baliza que iguala o recorde de Xavi em jogos na UEFA. Sempre que foi chamado correspondeu e fica na retina uma excelente defesa, num corte de Danilo que quase fazia golo na própria baliza.

Danilo é importante nesta equipa. Pelo posicionamento, pelo equilíbrio e pela segurança que dá na sua função.

A entrada de Diogo Jota. Foram 23 minutos em campo mas cheios de vontade. Entrou bem e deu velocidade, que faltou durante o resto do tempo. Logo por aí fez a diferença. Rematou à figura de Buffon e teve oportunidade para marcar numa soberana ocasião.

Por ultimo uma nota menos positiva para as más decisões dos jogadores do Porto no último passe

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