De que vale fazer uma fase de grupos perfeita?
Desde 1930, apenas seis dos 19 mundiais disputados foram ganhos por selecções que fizeram o pleno de vitórias na fase de grupos. E os segundos classificados só foram campeões quatro vezes
Redação
Por: David Marques
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Ao derrotar a Nigéria por 3-2, a Argentina garantiu um percurso 100 por cento vitorioso na fase de grupos. Mas, se acredita em malapatas, a actual prestação da alviceleste pode não significar um bom prenúncio. É que a Argentina caiu nos quartos-de-final nas últimas duas ocasiões em que bateu todos os adversários na fase de grupos (1998 e 2010).
A selecção de Alejandro Sabella foi a terceira deste Mundial a conseguir terminar a fase de grupos só com vitórias, seguindo o exemplo da Holanda e da Colômbia.
Mas uma caminhada imaculada na primeira etapa dos campeonatos do mundo é preponderante para erguer o troféu? O histórico diz que apenas seis dos 19 campeões fizeram o pleno nas fases de grupos. Foi assim com o Uruguai (em 1930 e 1950), com o Brasil (1970 e 2002), República Federal Alemã (1974) e França em 1998.
Se o pleno de vitórias não é assim tão importante, terminar a fase de grupos em primeiro lugar é condição quase obrigatória para um Mundial vitorioso. Em 19 edições, apenas em quatro (República Federal Alemã em 1954, Argentina em 1978 e 1986 e Itália, com um pleno de empates em 1982) o vencedor não terminou a fase de grupos no topo da classificação.
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Veja onde chegaram as selecções que fizeram o pleno de vitórias em mundiais (arraste o cursor pelo mapa)
As fases de grupos dos campeões do mundo