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Política  |  

Lusófona não divulga dados porque Relvas não autoriza

Em causa a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais

RedaçãoFC

Notícia atualizada às 21:40

O reitor da Universidade Lusófona esclareceu esta quarta-feira que a instituição não divulga a avaliação de Miguel Relvas no curso de Ciência Política e Relações Internacionais porque o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares não autoriza.

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Em entrevista à SIC, Mário Moutinho explicou que o plano curricular, as cadeiras que tiveram equivalência ou os exames efectuados só serão divulgados se houver uma autorização do aluno, mas assegura que tudo foi feito «dentro da legalidade». «Isto faz-se em todo o lado e nós fazemos declaradamente», explicou o reitor a propósito das equivalências dadas a pessoas com currículo profissional importante na área em que se candidatam.

À TVI, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, disse que existem «muitas centenas de casos de pessoas que têm beneficiado» desta exceção.

O reitor da instituição, Mário Moutinho, disse à agência Lusa que Miguel Relvas apresentou o dossiê com as suas habilitações, descrevendo o seu percurso profissional, e que o Conselho Científico da Lusófona o analisou e não teve dúvidas em conceder-lhe a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em apenas um ano.

«Teve de entregar um dossiê com o detalhamento do seu currículo, o Conselho Científico procurou ter a segurança de que estava frente a um candidato sério que não havia razão para dúvidas», descreveu.

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Na altura, Miguel Relvas «ainda não tinha a fama que tem hoje, na altura era um deputado entre muitos». Do seu dossiê faziam parte «fotografia, currículo, certificados, cartas de recomendação, tudo o que entendeu poder ajudar a que a instituição reconhecesse o seu trajeto de vida».

Mário Moutinho assegurou que o que se passou com Miguel Relvas «aplica-se a muitos alunos da Lusófona» e afirmou esperar que a publicidade dada ao caso do ministro «ajude a esclarecer que as pessoas têm direito a fazer reconhecer as suas habilitações profissionais».

Opinião diferente tem Narana Coissoró, professor de Ciência Política na Universidade Lusófona e ex-deputado. «É absolutamente excecional. Há muitas personalidades a quem se dá o doutoramento 'honoris causa', mas não conheço nenhum caso de licenciatura 'honoris causa», afirmou à «TSF».

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