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Relvas: ERC não tem previsão para fim das averiguações

Presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social não faz ideia sobre o tempo que irá demorar o apuramento dos factos no caso que envolve um ministro e uma jornalista

RedaçãoCM

[artigo atualizado às 19h55]

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) admitiu, nesta quarta-feira, não ter uma previsão sobre o tempo que irá demorar o processo de averiguações às alegadas pressões do ministro Miguel Relvas sobre uma jornalista do Público.

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«Não faço ideia», declarou Carlos Magno, citado pela agência Lusa, aos jornalistas que hoje se concentraram nas instalações da ERC, onde foi ouvida Maria José Oliveira, a jornalista que alegadamente foi alvo das ameaças do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

«Vamos trabalhar com muita calma, dar todo o tempo que é necessário para este processo, porque ele é muito importante», acrescentou o presidente da entidade reguladora. «Vamos ouvir as pessoas, vamos trabalhar tranquilamente e quando houver alguma comunicação a fazer, nós fá-la-emos», rematou.

«Não posso dizer que estou pressionado pela AR [Assembleia da República] por eles estarem à espera do relatório da ERC, porque não estou. Mas, pessoalmente, sinto que devo resolver isto o mais depressa possível, para que a AR não esteja à espera», acrescentaria, mais tarde. «Não me quero comprometer com prazos, não me posso comprometer com prazos, depende das audições. Mas vamos surpreender pela rapidez», garantiria, ainda.

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De manhã, no Parlamento, a previsão do deputado centrista, Raul de Almeida, era a de que os trabalhos da ERC seriam rápidos e foi com esse argumento que o CDS-PP justificou o chumbo aos requerimentos do PS e de Os Verdes para a audição na Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação dos atores envolvidas no caso, incluindo o ministro Miguel Relvas.

A ERC está hoje a ouvir a jornalista e na quinta-feira ouvirá a diretora do Público, Bárbara Reis, e a editora de Política do mesmo jornal, Leonete Botelho. Falta ainda agendar a audição do conselho de redação do jornal e Carlos Magno não excluiu a eventualidade de ouvir mais pessoas, se essa necessidade decorrer das audições previstas.

Miguel Relvas será o último a responder, agora presencialmente, às questões da ERC, que serão enviadas pelo regulador depois da sequência de audições referida.

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