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Portugal  |  

Empresas de distribuição alertam para falhas no abastecimento

Há produtos alimentares bloqueados dentro das viaturas, refere a APED

A situação é grave e pode ficar ainda pior: as falhas na cadeia de abastecimento das empresas de distribuição já se começam a notar, devido à greve dos camionistas que começou esta segunda-feira.

No entanto, caso a situação não se resolva em breve, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) avisa que há probabilidade dos produtos deixarem de ser repostos, «com as naturais consequências para o normal abastecimento da população».

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A APED explica que as falhas de abastecimento se sentem porque alguns dos responsáveis pela paralisação estão a impedir a saída das viaturas das empresas de distribuição, prejudicando o abastecimento das lojas.

«Os camionistas estão colocados nos acessos aos entrepostos e bloqueiam a passagem das viaturas interrompendo-lhes a marcha», sublinha a APED em comunicado, que refere que os motoristas estão a ser alvo de ameaças físicas, nomeadamente apedrejamento das viaturas «perante a incompreensível passividade das autoridades policiais».

Reservatórios quase vazios

A APED recorda igualmente que há produtos alimentares que estão bloqueados dentro das viaturas, com os motores dos aparelhos de frio em funcionamento, de forma a evitar a degradação dos alimentos.

«Como é evidente esta situação não pode continuar, até porque os reservatórios de combustível estão a ficar quase vazios», conclui a associação.

Fábricas e animais em causa

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) também mostrou a sua preocupação com a paralisação desta segunda-feira: «Para além das eventuais especulações e da eminente ruptura de stocks a que poderemos assistir caso a paralisação dos camionistas não seja travada rapidamente, está já em causa o funcionamento de algumas fábricas e, em algumas fileiras, a sobrevivência de milhões de animais que têm de ser alimentados todos os dias», realça.

Por estar também em causa a alimentação de seres vivos, a FIPA pede que os serviços mínimos sejam assegurados.

«A indústria agro-alimentar confronta-se com uma situação dramática de alta de preços de matérias-primas e, consequentemente, de aumentos de custos de produção, os quais não permitem suportar os preços de venda dos respectivos produtos finais», conclui.

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