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Portugal  |  

Constâncio incentiva Governo a manter estratégia de consolidação orçamental

Revisão não será num horizonte imediato

RedaçãoLusa/SPP

O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, incentivou esta sexta-feira o Governo a manter a estratégia de redução do défice orçamental, e admitiu rever em baixa a previsão de crescimento económico «mas não no horizonte imediato».

«Estamos ligados ao que for a evolução da economia europeia e, como sabemos, não existe margem de manobra na política orçamental para medidas expansionistas», disse Vítor Constâncio em Nice à margem de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, avançou a «Lusa».

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O governador do banco central considera «muito importante» que Portugal cumpra as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento dos 27, para que o país posso manter «a credibilidade internacional». «Temos de continuar a mostrar que respeitamos as regras de disciplina da política macroeconómica», disse.

Vítor Constâncio recordou que «as economias têm ciclos de menor crescimento», mas espera que a situação possa ser corrigida em 2009. «Estamos todos dependentes do que for o comportamento da economia europeia no terceiro e no quarto trimestre» do corrente ano, afirmou.

Estimativas já tiveram esse factor em conta

O governador não afasta a possibilidade de o Banco de Portugal ainda vir a corrigir em baixa as suas previsões de crescimento para a economia portuguesa, «mas não no horizonte imediato» visto que as estimativas publicadas em Julho pela instituição já terem tomado em conta a actual desaceleração do crescimento europeu.

O Banco de Portugal reviu em 15 de Julho último em baixa a previsão de crescimento da economia portuguesa para 2008, antecipando uma expansão de 1,2 por cento face aos 2,0 por cento estimados em Janeiro.

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A previsão do banco central português fica abaixo do antecipado pelo governo em Maio, um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5 por cento em 2008 e 1,8 por cento em 2009.

A Comissão Europeia reviu quarta-feira em baixa as previsões de crescimento económico da totalidade dos 27 para 2008, estimando agora 1,4 por cento na União Europeia e 1,3 por cento na Zona Euro, e admite mesmo que a Alemanha, Espanha e o Reino Unido poderão entrar em recessão técnica no segundo semestre do ano.

O Programa de Estabilidade e Crescimento actualizado português apresentado por Lisboa e aprovado pelos ministros das Finanças da UE em Março último prevê que o défice global das administrações públicas deverá diminuir gradualmente de 3 por cento do PIB em 2007 para 2,4 em 2008, 1,5 em 2009, 0,4 em 2010 e, por último, 0,2 do PIB em 2011.

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