Júdice pediu esclarecimentos à CMVM enquanto accionista do BCP
O advogado José Miguel Júdice, enquanto accionista do BCP, pediu ao presidente da CMVM esclarecimentos sobre os requisitos que o regulador do mercado define como necessários para que os membros dos órgãos de gorvernação do banco sejam considerados independentes, segundo diz a agência «Lusa».
Em carta enviada ao presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), datada de 20 de Maio, a que a agência Lusa teve acesso, Júdice justifica que este esclarecimento é necessário para que possa «formar a decisão» a tomar na assembleia geral de hoje do Banco Comercial Português (BCP), onde será votada a alteração de estatutos da instituição.
As alterações propostas pelo Conselho Geral e de Supervisão do BCP, presidido por Jardim Gonçalves, incluem a atribuição a este órgão do poder de designar a administração do banco, até agora eleita em assembleia geral, sendo este um dos pontos que tem gerado polémica entre os accionistas.
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O Conselho Geral e de Supervisão tem de ter uma maioria de membros independentes e é um dos focos da carta enviada por Júdice a Carlos Tavares.
José Miguel Júdice deverá participar na assembleia-geral do BCP, em representação de João Rendeiro.