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Lisbon Brokers espera que desfecho da AG estimule gestão do BCP

A Lisbon Brokers acredita que o desfecho da Assembleia-geral do BCP, em que Jorge Jardim Gonçalves acabou por retirar as propostas polémicas, abra espaço para que a actual administração do banco se torne mais proactiva.

Redação

Com Jardim Gonçalves «já não envolvido na gestão diária do banco, mas agindo ainda como o seu mentor espiritual, acreditamos que os elementos mais vibrantes da administração irão agora dar um passo em frente e ser mais proactivos na gestão do futuro do banco».

Os analistas da corretora dizem numa nota emitida esta terça-feira que o Dia do Investidor do banco, que decorre na próxima sexta-feira, será decisivo para que a administração garanta a confiança dos accionistas.

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Para a Lisbon Brokers, «quando tudo estiver concluído, acreditamos que os investidores irão deixar a poeira assentar, colocar-se por detrás do banco e da sua administração, o que deve tornar-se mais evidente depois do Dia do Investidor anual do BCP», onde a administração poderá para melhorar as suas previsões de resultados.

Mas a corretora aponta também que o Dia do Investidor pode ser um fórum ideal para o Conselho de Administração reafirmar o seu empenho no projecto do banco.

Apesar de admitir a componente especulativa da subida das acções do BCP nas últimas semanas, a corretora lembra que «até agora, não há candidatos que manifestaram o seu interesse no BCP como candidato para uma aquisição».

«Em consequência, e na expectativa da revisão das nossas estimativas depois de novos objectivos por parte do banco nesta sexta-feira, reiteramos o nosso valor justo de 3,5 euros por acção bem como a nossa recomendação de compra, embora os títulos estejam a negociar dentro da nossa avaliação. As próximas sessões devem assim ser utilizadas para realizar alguns proveitos depois da excelente valorização registada nos últimos tempos», diz.

«Por outro lado, não podemos ignorar o facto do mercado ter estado, de facto, a dar às acções do banco um prémio baseado nas possibilidades de uma OPA. Assim, no que nos diz respeito, uma avaliação justa dos papéis do BCP nesta altura antes de serem dadas novas metas, deverá rondar os 4,25 euros por acção, o que daria ao banco um rácio preço/resultados justo de 17,5 vezes e um rácio preço/valor do banco de 2,6 vezes, de acordo com os mais recentes negócios no sector na Europa e as nossas estimativas para 2007», acrescentam.

As acções do banco seguem a ganhar 1,43% para 3,55 euros. O BCP esteve já hoje a ganhar cerca de 4% e atingiu assim um novo máximo desde 2002.

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