Irmãos Fonte juntos na Seleção: «Não nos safámos mal»
José não pode defrontar Cabo Verde mas treinou ao lado de Rui no Jamor
José Fonte não pode participar no Portugal-Cabo Verde, uma vez que foi utilizado na vitória lusa sobre a Sérvia (rendeu o lesionado Ricardo Carvalho na primeira parte), e por isso não terá a oportunidade de estar em campo se o irmão Rui estrear-se nesta terça-feira. Ainda assim os irmãos estiveram juntos no último treino da equipa das quinas e também na conversa com a comunicação social. «Os nossos pais não podiam estar mais orgulhosos. Não nos safámos mal. Espero que aproveitem e agora temos de continuar a trabalhar para dar-lhes mais alegrias», disse José, convicto de que «outras oportunidades virão». «Foi sempre um sonho meu jogar com ele, fosse num clube ou seleção. No clube já aconteceu (Crystal Palace), e na Seleção seria pefeito. Desde pequeno que é o meu ídolo, e ainda hoje continua a ser», afirmou Rui. A praxe aos estreantes na Seleção consiste em cantar à frente dos colegas, e no dia em que Rui foi convocado o irmão avisou-o logo para treinar os dotes vocais, mas para já ainda não foi preciso passar por esse teste. «O capitão é que costuma decidir isso. O Cristiano não está cá, por isso não sei se vai haver praxe agora», explicou José. O avançado emprestado pelo Benfica ao Belenenses tem a concorrência de Hugo Almeida, Éder e Lucas João. Questionado sobre o campo de recrutamento para a posição 9, Rui Fonte defendeu que «há muitas e boas soluções». «Cada um tem de fazer o seu trabalho, mas as pessoas também têm de dar confiança e tranquilidade. Não é ao primeiro jogo ou ao segundo que as coisas acontecem. É preciso sentir confiança e tranquilidade», aconselhou. Rui assumiu que tem o «sonho de estar presente no Euro2016», mas lembrou que isso «depende do que fizer no resto da época e na próxima». «Por isso, mais do que dizer que quero estar presente, tenho de trabalhar», acrescentou. O avançado até defrontou Cabo Verde no sábado, ao serviço do Belenenses, e considerou que a seleção orientada pelo português Rui Águas «é difícil e tem excelentes jogadores».
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