Previsões Maisfutebol: o que vai acontecer (ou se calhar não...) em 2005

Scolari vai chamar BaíaNão se sabe bem quando, mas acabará por suceder. Mais dia menos dia, o seleccionador acabará por chamar o guarda-redes do F.C. Porto. Acontecerá quando os jornalistas estiverem cinco conferências, duas entrevistas de fundo e quinze artigos de opinião sem falar no nome de Vítor Baía. Luís Filipe Vieira vai comemorar um títuloAinda não é certo que seja o de futebol. Mas será algo importante, não um recorde de pais Natal ou coisa do género. Os assessores (serão dez, por essa altura) já o aconselharam a não repetir a comemoração do futsal. Nem é por causa dos trajes menores, é só para ser diferente. Pinto da Costa vai editar livro em inglêsO presidente do F.C. Porto vai editar uma versão em inglês do livro que o tornou mais conhecido do que Saramago em toda a Península Ibérica. A tradução foi feita pelo próprio Pinto da Costa, o que o manteve ocupado durante as horas em que esperava para ser ouvido pela segunda, terceira e quarta vez no Tribunal de Gondomar. O objectivo de Pinto da Costa é vender mais um livro do que José Mourinho na Amazon. Valentim Loureiro vai ser proibido de falar com o filhoO presidente da Liga continuará sem poder ir à sede do organismo que tutela o futebol profissional e será impedido de contactar com o filho, João Loureiro. Aliás, o Boavista terá pela primeira vez em muitos anos um presidente sem apelido de árvore, o que exclui à partida uma tomada de posição hostil de António ou Joaquim Oliveira. Cansado de fazer desmentidos oficiais no site do clube, João Loureiro dedicar-se-á à música e será responsável pelo grande sucesso de 2005. Portugal vai recorrer, finalmente, a árbitros estrangeirosDepois da terceira, quarta, quinta e sexta etapas do processo «Apito dourado» será impossível formar equipas de arbitragem para todos os jogos das competições portuguesas. Uns serão arguidos, a maior parte estará impedida de contactar com os colegas, senhoras de alterne, tratadores de relva, motoristas de autocarro e dirigentes desportivos. Será, finalmente, feita a vontade antiga dos que desejam árbitros estrangeiros. Não é seguro, mas consta que mesmo assim haverá foras-de-jogo mal assinalados e penalties escandalosos por marcar.