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Internacional  |  

Pumpido: um dedo solto, uma perna partida e uma galinha morta

Ex-guarda-redes da Argentina em entrevista ao Maisfutebol

Arrepiante. Dramático. Nery Pumpido viveu um momento assustador no Verão de 1987. Um ano após o Mundial do México, o guarda-redes lesionou-se gravemente num treino do River Plate. Parecia apenas mais um banal exercício, mas correu mal. Muito mal. Pumpido saltava e tocava com as palmas das mãos na trave. De repente, sentiu a aliança a prender num dos ganchos que suportava a rede. Aconteceu o pior. O dedo anelar soltou-se do resto do corpo. O guarda-redes caiu e desmaiou com as dores. Um azar nunca vem só, efectivamente. Semanas antes, Pumpido partira um braço e falhara a presença na Copa América. Regressara optimista ao trabalho e... ficou sem um dedo. «Tive alguns azares desses ao longo da minha carreira. Esse não foi o pior», revela em conversa com o Maisfutebol. Pumpido: «O talento de Maradona não era humanamente possível»«O que mais dor me causou aconteceu em 1990. Estava no meu terceiro Mundial. No jogo de abertura, contra os Camarões, perdemos 1-0 e tive culpas no golo. Foi um frango dos grandes. Queria redimir-me e fazer um grande torneio, mas logo a seguir, contra a União Soviética, parti uma perna.» Sem Pumpido, a Argentina arrastou-se, pouco convincente, de vitória em vitória até à final. Sempre muito defensiva, alicerçada no pé esquerdo de Maradona e nos penalties defendidos por Sergio Goycochea. Pumpido: «Portugal faz-me lembrar a Argentina de 86»Acabou por provar do próprio veneno e perdeu no jogo decisivo por 1-0 contra a Alemanha. Os germânicos triunfaram com um golo de Andreas Brehme... de penalty. Um episódio feio e muitas penas no arNery Pumpido representou 38 vezes a selecção da Argentina e vestiu as camisolas do River Plate, Union Santa Fé, Velez Sarsfield e Bétis. Passou «por muito», como nos confessa, mas um episódio anormal marca-o até hoje. Os adeptos do Chacarita atiraram uma galinha para a zona do relvado onde estava Pumpido, em jeito de provocação. O guarda-redes do River Plate quis afastar o animal e deu-lhe um pontapé. A ave teve morte imediata no relvado. «Nem gosto de falar nisso», confessa-nos. «É um episódio feio da minha carreira.»

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