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Real Madrid  |  

«Criticam sempre os grandes jogadores. Vendemos jornais»

Benzema lamenta que falem mal dele quando joga bem e não marca e revela o apoio que Florentino Pérez lhe deu quando foi detido no caso Valbuena

Karim Benzema revelou que não gosta das críticas que lhe fazem na imprensa quando não marca, mesmo jogando bem, e diz que o seu objetivo é ajudar a equipa.

«Não me importo que o meu nome esteja sempre nos jornais, não significa nada. O que não gosto é que me ataquem quando jogo bem e não marco. Eu jogo para os que valorizam o que faço em campo. Os que vão ao estádio assobiar, assobiam. Não vou mudá-los», garantiu o jogador do Real Madrid em entrevista à «Vanity Fair», adiantando: «Criticam sempre os grandes jogadores. Vendemos jornais».

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«Penso muito em campo. É como se tivesse um computador na cabeça. Antes de tocar na bola preciso de ver o que os outros podem fazer. Os adeptos são os adeptos. Fazem parte do futebol», adiantou, explicando: «Eu jogo para ajudar os meus companheiros sempre e ganhar tudo».

O francês lembra que o trio BBC (Benzema, Bale e Cristiano) foi considerado como o ataque mais rápido e goleador de sempre. «E agora dizem que somos maus».

Benzema revela que o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, «é como se fosse família». «Quando aconteceu o caso de Valbuena, depois de passar um dia na prisão, regressei a Madrid muito triste. Florentino esperou-me em Valdebebas [centro de treinos do Real Madrid] e deu-me todo o carinho».

Recorde-se que Benzema chegou a ser detido em frança na sequência de um escândalo sexual, em que foi acusado por Valbuena, então colega nos bleus, de tentativa de chantagem e extorsão, caso que o afastou da seleção.

Questionado sobre o que teria que fazer para ser novamente convocado para a seleção francesa, Benzema afirmou: «Agora? Nada. Já tenho 30 anos, dois filhos. Estou tranquilo. Se precisarem de mim, já sabem onde estou».

Benzema sempre se recusou a cantar o hino nos jogos da seleção e teve até direito a comentários do primeiro-ministro francês. «Quando um primeiro-ministro fala de ti, já não e futebol. Creio que não se deve misturar futebol e política. O meu caso é um assunto político», afirmou, explicando o motivo da recusa. «Se prestarem atenção, A Marselhesa apela à guerra. Não gosto disso».

Na entrevista, o francês fala ainda sobre o seu ídolo de infância, Ronaldo. «Quando os adeptos se aproximam, sinto o mesmo que sentia com Ronaldo quando era pequeno. Vejo muitos miúdos à minha volta que me olham como eu o olhava».

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