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Marítimo  |  

Rio Ave-Marítimo, 1-3 (destaques)

Danilo Dias a decidir, pois claro.

RedaçãoSérgio Pires

A figura: Danilo Dias

Não é preciso estar especialmente atento à boa campanha do Marítimo nesta edição da Liga para perceber que um jogador se destaca dos demais, no bem armado conjunto de Pedro Martins: Danilo Dias é craque. Esta constatação não é propriamente uma novidade mas antes uma certeza que se confirma a cada jornada que passa. No jogo que abriu a ronda 19, em Vila do Conde, o brasileiro voltou a brilhar intensamente e bisou ainda antes dos 20 minutos de jogo: primeiro, num habilidoso «slalom» entre os centrais vila-condenses, que acabou com um remate colocado à entrada da área; depois, a surgir oportuno para emendar um canto para o fundo das redes.

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O momento: Minuto 86

Com uma grande penalidade em cima do apito final o Marítimo acabou por sentenciar a partida. Se dúvidas houvessem, João Guilherme fez questão de as dissipar ao minuto 86, ao converter com segurança o castigo máximo. Se o «bis» madrugador de Danilo Dias deixou antever um jogo fácil para o Marítimo, o golo de Braga quase em cima do intervalo abriu perspectivas para uma segunda parte com resultado incerto. A perder em casa pela margem mínima era expectável que o Rio Ave fizesse de tudo nos segundos 45 minutos para empatar. Os vila-condenses foram perdendo fôlego à medida que a partida avançava e acabaram por baixar os braços assim que os insulares marcaram a grande penalidade que fechou o resultado em 1-3.

Positivo:

É um exagero chamar a Benachour o «Zidane Tunisino», como alguns fãs seus o apelidavam no início da sua carreira, no Paris Saint-Germain, mas este médio criativo de 30 anos ajuda a fazer a diferença no meio-campo maritimista, tal como o referido Danilo Dias, e tem ganho preponderância à medida que a época avança. No jogo de Vila dpo Conde «Bena» demonstrou a espaços critério de passe e visão de jogo e até esteve perto do golo, quando irrompeu pelo flanco e depois pela área, ao minuto 58. Do lado do Rio Ave, destaque para Braga. O médio entrou em campo ainda na primeira parte (para substituir Wires) e não demorou muito a mostrar serviço: um remate portentoso de fora da área valeu o golo que reduziu distâncias no marcador e o empate pelo mesmo método só não surgiu no início do segundo tempo porque Peçanha defendeu a soco.

Negativo:

André Vilas Boas teve um jogo desastrado e culminou isso mesmo com uma mão na bola que sentenciou o resultado final. Porém, mais do que individualizar, há que destacar em termos negativos a entrada desconcentrada da equipa de Carlos Brito na partida. A defensiva vila-condense não esteve bem nos dois golos maritimistas ao conceder espaço a Danilo Dias, o perigo à solta dos insulares. Do lado dos madeirenses, há que sublinhar a cratera de talento que ficou no eixo do ataque com a saída de Baba para o Sevilha na reabertura do mercado. Heldon, Pouga ou Sami estão bem longe das capacidades do senegalês e isso nota-se a cada jogo. Desta vez, voltou a valer Danilo, que é talentoso e tecnicista, mas está longe d ser um ponta de lança. Uma equipa que luta pela Europa deveria de ter melhores soluções de recurso em termos de finalização.

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