CR7 vezes sete: é preciso ser «monstro» para tanta fase final
Capitão de Portugal pode juntar-se a uma lista de elite liderada por Lothar Matthäus
Se tudo decorrer como se espera Cristiano Ronaldo será novamente a figura da seleção portuguesa no Euro 2016, em França. Parece que foi ontem que tudo se iniciou, com um golo à Grécia em 2004, mas a verdade é que o capitão conquistou nesta noite, em Braga, o direito a estar na sétima fase final consecutiva de uma grande competição de seleções. Um registo impressionante - e inédito para o futebol português, que antes de Ronaldo tinha Luís Figo como recordista, com cinco fases finais.
No ciclo de nove apuramentos seguidos de Portugal, iniciado em 2000, Cristiano Ronaldo esteve apenas ausente nos dois primeiros (Euro 2000 e Mundial 2002), mas junta ainda, aos quatro Europeus e três Mundiais, a presença num torneio Olímpico, em 2004. O registo verdadeiramente excecional, é ainda abrilhantado pelo facto de o recordista de golos marcados com a camisola das quinas (55 em 123 jogos) ter feito o gosto ao pé em todas estas fases finais.
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Presenças de Cristiano Ronaldo em grandes competições
Euro-2004 (2º) 6 jogos (3-1-2), 2 golos
Mundial-2006 (4º) 6 jogos (3-1-2), 1 golo
Euro-2008 (QF) 3 jogos (2-0-1), 1 golo
Mundial-2010 (1/8) 4 jogos (1-2-1), 1 golo
Euro-2012 (SF) 5 jogos (3-1-1), 3 golos
Mundial-2014 (1ª fase) 3 jogos (1-1-1), 1 golo
Total: 27 jogos, 13 vitórias, 6 empates 8 derrotas (9 golos marcados)
Na companhia de monstros sagrados
Para se ter uma ideia do que isto representa em termos internacionais, basta dizer que, somando Europeus e Mundiais, mais nenhum jogador europeu conseguiu marcar em tantas fases finais como o português. Se nenhum problema físico o impedir de brilhar em França – e aqui os leitores podem aproveitar para bater na madeira – Cristiano Ronaldo vai passar a fazer parte de uma elite restrita composta por alguns dos maiores monstros sagrados das últimas décadas do futebol. Eis os nomes dos jogadores que estiveram em sete fases finais, ou mais, com as respetivas seleções, começando pelo recordista absoluto.
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Além destes nomes, há ainda a registar os do espanhol Zubizarreta, dos holandeses Van der Sar e Winter e do alemão Oliver Kahn, presentes em sete fases finais embora não tendo jogado em todas elas.
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