Rui Jorge: Luís Martins sim, se houver continuidade
Treinador dos Sub-21 não vê razões para mudar a estratégia apesar dos resultados não terem sido favoráveis.
Rui Jorge garante que Portugal está a par das dificuldades que os Sub-21 portugueses vão encontrar nos próximos dois compromissos. E assegura que a filosofia se vai manter apesar dos resultados. No que diz respeito a Luís Martins, que se estreou pelo Benfica na Liga dos Campeões, há que esperar.
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«Quando há aposta tem de haver continuidade. Se houver continuidade será sim uma aposta e o jogador terá de ser valorizado a nível da selecção. Se não houver continuidade será apenas uma situação esporádica», afirmou sobre o jovem lateral-esquerdo dos encarnados.
A qualificação para o Euro-2013 coloca agora à frente da selecção Moldávia e Albânia. «Vamos defrontar duas selecções que conhecemos bem. Com a Moldávia já jogámos e conhecemos bem. A Albânia menos, mas também conhecemos. Da Moldávia esperamos o mesmo que no jogo fora, uma boa organização defensiva e dois jogadores acima da média. A Albânia tem um colectivo forte, é menos organizada colectivamente, mas os golos que marcou na Polónia mostram peso ofensivo.»
O treinador nacional acredita que o apuramento só se decidirá no fim da fase: «O Grupo está dentro do que esperávamos. Só não defrontámos a Albânia. Do que temos visto e defrontado, Portugal, Polónia e Rússia equiparam-se e vão lutar até final pela qualificação. Na Rússia, tivemos um comportamento correcto, apesar do resultados. Fomos um pouco abaixo emocionalmente com os golos, é algo que temos de corrigir.»
A filosofia, essa, é para manter. Tenha ou não Portugal desvantagem para os rivais. «A nossa maneira de pensar não vai mudar. Não vou pensar de maneira diferente só pelos pontos que temos. O objectivo é sempre ganhar. A maneira de abordar os jogos vai continuar a ser a mesma, o nosso interesse será sempre a vitória, independentemente dos pontos que perdemos até aqui. Não vejo os futuros jogos de maneira diferente, esperamos que os resultados seja diferente», concluiu.
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