Sá Bala, treinador do Sporting: «Rápido e explosivo»
«Era um jogador muito viril, nem as peladinhas suportava perder. Mas isso pode ser bom como treinador.»
Elpídio Silva não esquece a sua passagem pelo futebol português. E você, lembra-se do Pistoleiro? Foi goleador no Sp. Braga, campeão no Boavista, útil no Sporting e V. Guimarães.
O avançado terminou a carreira, regressou ao Brasil mas continua a acompanhar o nosso campeonato. Agora, habituou-se a ver Sá Bala de fato de gravata.
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Quem? Sá Bala, o treinador do Sporting. «Eu e o Polga chamávamos o Sá Pinto de Sá Bala, porque era rápido e explosivo», revela o antigo avançado, entre gargalhadas. «Era um jogador muito viril, nem as peladinhas suportava perder. Mas isso pode ser bom como treinador.»
«Tenho visto os jogos do Sporting e nota-se essa marca do Sá Pinto, um homem da casa que não se deixa abater e que gosta de vencer. Joguei com ele na reta final da sua carreira e pode ser um treinador de sucesso.»
«Polga? Dez anos, quase sempre titular»
Anderson Polga, por outro lado, continua a jogar. Termina contrato com o Sporting, clube que representa há nove anos. Sempre criticado, sempre titular. «São quase dez anos de Sporting e foi quase sempre titular. Acho que isso diz tudo sobre ele.»
«Pode ser criticado pelos adeptos de quando em vez, mas acho que ele merece o melhor tratamento do Sporting, é um grande profissional e tem uma mentalidade forte», frisa Silva.
Essa tendência do Sporting para mudar constantemente não convence Elpídio Silva. Aliás, em vésperas de um Sp. Braga-F.C. Porto, estranha ver promessas leoninas a lutar pelo título com outros emblemas ao peito.
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«Sinceramente, não percebo. Joguei com o Custódio, que era titular no Sporting, depois também com o Moutinho, também ele titularíssimo. Mas agora vejo o Varela e o Moutinho no Porto, o Custódio e o Viana no Sp. Braga, enquanto não surgem jogadores de real talento no Sporting, nesta altura», resume o brasileiro.
Silva abriu restaurante português no Brasil
Elpídio Silva terminou a carreira de jogador. Aos 36 anos, vive em Lagoa Seca (Paraíba), onde abriu um restaurante português e uma academia de futebol. Dedica o seu tempo aos miúdos, esperando descobriu um novo Pistoleiro entre os mais carenciados.
«Sempre me dediquei a ajudar e ensinar crianças. Já coloquei alguns no Corinthians Alagoano e em breve irei fazer o mesmo em Portugal», remata o ex-avançado, na conversa com o Maisfutebol
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