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Seleção Nacional  |  

Inglaterra-Portugal, 1-0 (crónica)

Um teste real à capacidade de sacrifício

Redação

Décimo jogo em Inglaterra, oitavo em Wembley, palco emblemático do futebol mundial, e a maldição mantém-se: Portugal continua sem vencer a Inglaterra no seu reduto.

Esta noite, nova derrota, que chegou já bem perto do final (aos 86’), quando Smalling subiu até à área para desviar de cabeça um cruzamento primoroso de Sterling.

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O encontro de preparação para o Euro 2016 entre duas das mais conceituadas seleções do Velho Continente prometia melhor espetáculo. E não foi propriamente por culpa de Portugal que o jogo desta noite foi previsível e monótono durante quase 90 minutos.

O teste ficou condicionado ainda antes do intervalo, quando aos 35 minutos de jogo uma entrada muito dura de Bruno Alves (que colocou pé à altura da cabeça de Harry Kane) deixou a seleção nacional a jogar com dez jogadores.

Com menos um elemento, Fernando Santos teve de readaptar o objetivo para este encontro de preparação: Rafa foi sacrificado para dar lugar a Fonte, recompondo o equilíbrio no eixo da defesa, e Portugal deu em definitivo a iniciativa de jogo à Inglaterra.

Por força das circunstâncias, a seleção que esta noite se apresentou em Londres foi de tração atrás. Desde logo por se ter revelado curta a manta só com Rafa e Nani soltos lá na frente. E isto antes de a seleção ficar a jogar com dez.

Individualmente, Rui Patrício mostrou segurança, Danilo impõe-se com categoria do meio-campo e fez uso da sua polivalência (voltou a jogar a trinco e a recuar para central, apesar batido por Smalling no lance do golo) e Ricardo Carvalho esteve quase sempre irrepreensível na marcação: aos 38 anos continua a mostrar por que motivo merece estar numa fase final de uma grande competição. Mas há ainda que destacar quem saltou do banco: André Gomes teve duas falhas defensivas, que quase comprometeram, mas por outro lado protagonizou um dos melhores ofensivos da partida (aos 58’), Renato Sanches entrou na partida com fôlego e Quaresma quase voltava a resolver com arte (já lá vamos a ele…).

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FILME DO JOGO

A criatividade que Portugal tem para dar e vender faltava à equipa da casa, que compensava com mais um jogador em campo e maior intensidade sobre a bola.

Durante a maior parte do jogo Vardy e Kane, muito estáticos lá na frente, ficaram à mercê da defensiva portuguesa. Só Rooney aparecia com perigo e a pegar jogo muito de trás.

Se na primeira parte os ingleses não criaram praticamente uma oportunidade de golo – as tímidas tentativas esbarravam quase invariavelmente nas mãos de Rui Patrício – na segunda o jogo só abriu quando Roy Hodgson tentou dar um abanão, a pouco mais de vinte minutos do final. Entraram Sturridge e Wilshere (aos 67’) e mais tarde Sturridge e Lallana (aos 77’) e só aí os ingleses encostaram Portugal às cordas.

Sturridge rematou com perigo aos 81’. Era um aviso para o que estava para vir: Smalling aos 86’ apareceu solto na área para fazer o golo da vitória.

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Um golo ingrato, sobretudo considerando que dois minutos antes Quaresma quase calou meia Inglaterra com um lance de antologia: driblou sobre dois adversários e colocou cruzado com a bola a passar bem perto do poste mais distante.

Seria um golo digno de Wembley a coroar uma exibição em sacrifício num teste que até pelas contingências não deixou de ser útil para a equipa das quinas.

Agora, há que pensar na Luz. E na receção à Estónia, provavelmente já com Cristiano Ronaldo e Pepe em campo, no último jogo de preparação antes de Portugal seguir para França para entrar em competição no Euro 2016.

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