«Não tenho de chorar por não ter tido mais oportunidades na seleção»
Quaresma diz que pode não aceitar as opções, mas que as respeitou sempre: acima de tudo, acrescenta, não quer falar do passado porque no presente vive feliz
Ricardo Quaresma tem sido peça fundamental na Seleção Nacional: o extremo do FC Porto foi chamado para os dois últimos jogos, com a Arménia e a Dinamarca, e foi essencial nas vitórias portuguesas pela margem mínima (1-0). No primeiro jogo rematou para uma defesa do guarda-redes que permitiu a Ronaldo fazer a recarga para o golo, no segundo cruzou para Cristiano Ronaldo fazer também o golo. «É verdade que as coisas têm-me corrido muito bem desde que Fernando Santos assumiu a seleção, mas isso é fruto do meu trabalho e fruto de tudo o que faço no dia a dia.» Quaresma no entanto quer mais: quer ser titular, e não uma espécie de arma secreta. «Nunca escondi essa vontade de ser titular sempre e de jogar sempre. São opções que os treinadores tomam, eu respeito e tento aproveitar todas as oportunidades que me dão.» «Qualquer jogador tem a ambição de jogar sempre e eu não fujo à regra, mas é como disse, todos os trinadores têm as suas opções. Eu só quero aproveitar ao máximo todas as oportunidades que me dão.» Há pouco tempo, quando o selecionador era Paulo Bento, o extremo tinha bem menos oportunidades, recorda. Nem esteve pr exemplo no grupo que foi ao Mundial 2014. «Aceite ou não as opções, isso já é comigo. Mas respeitar, vou sempre respeitar toda a gente», garantiu. «Não tenho de estar a chorar por não ter tido mais oportunidades.» «Se aceitei sempre? Isso são coisas minhas. Não tenho que estar a falar do passado, tenho que falar do presente e no presente sinto-me muito bem e pronto para ajudar a seleção. Nunca duvidei do meu valor, apesar de muita gente colocar o meu talento em dúvida. Eu nunca duvidei e por isso a idade não me assusta.»
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