Particular: Rússia-Portugal, 1-0 (crónica)
Juventude «traída» ao cair do pano
Portugal perdeu na Rússia onde nunca ganhou, com um golo ao cair do pano, naquela que foi a quarta derrota da «era» de Fernando Santos, todas em jogos particulares, numa partida que fica marcada por quatro estreias absolutas: Gonçalo Guedes foi titular, enquanto Rúben Neves, Lucas João e Ricardo Pereira entraram no decorrer da segunda parte.
Confira a FICHA DO JOGO Início de jogo muito complicado para Portugal diante de um adversário que fez realçar a sua maior experiência e entrosamento, com uma equipa bem experiente, recheada de «trintões», a colocar forte pressão sobre o meio campo português. Uma Rússia proactiva que fez questão de assumir a iniciativa do jogo diante de uma seleção que, neste arranque do jogo, limitava-se a reagir, procurando manter a bola longe da baliza de Rui Patrício. A Rússia, com um jogo vertical, chegava facilmente junto da área portuguesa onde procurava Dzyuba que, num curto espaço de poucos minutos, teve três oportunidades claras para abrir o marcador. Aos nove minutos, o avançado do CSKA Moscovo apareceu destacado na área, mas Pepe anulou o lance. Dois minutos depois, na sequência de um mau passe de João Mário, Dzyuba passa por Pepe e obriga Patrício a defesa apertada. Na sequência do canto, outra vez Dzuyba a elevar-se entre William e Bruno Alves e a cabecear à trave.
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«Sofremos um golo em contra-ataque e isso não é muito admissível» Rui Patrício esteve a ser assistido, pouco antes do intervalo, colocou uma ligadura na coxa direita, mas voltou para a segunda parte, aparentemente sem problemas. Fernando Santos manteve, aliás, o mesmo onze para o início da etapa complementar e a Rússia voltou a entrar mais forte, com Shirokov a ameaçar as redes de Patrício logo a abrir.
Com uma pressão alta, a Rússia voltou a colocar problemas à defesa portuguesa, com Cédric em dificuldades para fechar o flanco direito, mas tal como na primeira parte, Portugal foi acertando nas marcações, afastou a pressão para o meio-campo, mas faltou sempre disponibilidade e espaço para chegar ao último terço do terreno e incomodar Akinfeev. Nani, Nélson Oliveira e Gonçalo Guedes estiveram sempre longe da bola e, nesta segunda parte, destaque apenas para um remate de João Mário.
De resto, houve sempre mais Rússia e o golo de Shirikov, depois de uma investida de Smolov pelo flanco de Cédric, a fechar o jogo, traz justiça à superioridade que a equipa de Leonid Slutsky exibiu ao longo de boa parte do jogo.
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