Santos distinguido pela AIEP: «Muitos poderiam ter sido os eleitos»
Selecionador nacional é o 27.º premiado pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal. Presidente da FPF diz que está entre os «imortais que a história de Portugal nunca apagará». Marcelo Rebelo de Sousa coloca-o ao lado de António Guterres
O selecionador nacional Fernando Santos foi distinguido nesta terça-feira com o Prémio Personalidade do Ano de 2016 para a Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP).
Numa cerimónia realizada na Cidade do Futebol e que contou com a presença, entre outras personalidades, do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o selecionador nacional mostrou-se orgulhoso pela distinção. «Muitos poderiam ter sido seguramente os eleitos por vocês. Para mim é um orgulho enorme fazer parte de um lote tão vasto de personalidades. Sinto-me pequeno ao pé de todas estas enormes personalidades dos vários campos do país», referiu, agradecendo a aposta que lhe foi depositada pelo presidente da FPF.
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Fernando Gomes deixou elogios ao selecionador. «Há pessoas assim, que a história nunca apagará. Fernando Santos é um dos poucos imortais que a história de Portugal nunca apagará», reiterou, virando agulhas para os próximos objetivos da equipa das quinas: a Taça das Confederações e a fase de apuramento para o Mundial 2018. «Mereces tudo o que te está a ser reconhecido, mas tu e eu sabemos que há ainda mais coisas por conquistar», apontou o presidente da FPF.
O Presidente da República também foi chamado ao púlpito e colocou Fernando Santos a par de António Guterres, como dois portugueses que se destacaram além-fronteiras no ano passado. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou a proximidade que manteve com a Seleção Nacional durante o estágio em Marcoussis, os telefonemas tardios, partilhou alguns momentos vividos com o selecionador e falou de um «caso único».
«O que tem de melhor em si é não ter nascido para ser herói e ter-se feito herói a pulso. É o caráter, a personalidade, a capacidade de trabalho, a humildade», apontou o Presidente da República, que chegou a ser, durante o pós-25 de abril, dirigente da FPF.
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