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Fernando Santos: a boa e a má notícia de poder levar 26 jogadores ao Euro

Selecionador nacional explicou como elaborou uma convocatória que, disse, o obrigará a gerir o grupo como se fosse um clube. Otávio? «Se fosse falar no caso de um jogador em particular, teria de falar de sete ou oito»

Cidade do Futebol, Oeiras

Devido ao quadro pandémico, a UEFA alargou de 23 para 26 o número de jogadores disponíveis para fazerem parte das respetivas seleções no Euro 2020.

Terá sido esta a convocatória em que Fernando Santos teve menos dores de cabeça? O selecionador nacional reconheceu que se tivesse de levar 23 seria mais complicado, mas frisou que, apesar disso, esta não foi uma lista fácil de elaborar. E explicou porquê.

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«Em 2016 levei 23, mas antes de fazer os 23 também tinha 30 à vontade. Ficaram de fora jogadores que podiam ter estado. Alguns por causa de lesão. Esta convocatória não foi fácil, mas não tem a ver com isso. Tem muito a ver com gestão. Sou apologista dos 23 e continuarei a ser em termos de gestão da equipa e em termos globais acho que é um bom número. Depois, com uma premissa importante, que é todos poderem estar no banco. E isso foi algo muito importante ao nível dos clubes mais também das seleções um maior número de jogadores poder estar no banco, porque isso é motivação constante. Quem está no banco está sempre na iminência de entrar e acredita que isso é possível. Concordei que houvesse um aumento dos jogadores convocados por tudo o que sabemos e pelas contingências que podem acontecer e que neste momento não dominamos. Admito e aceitei naturalmente que o número fosse alargado. Penso que 25 seria uma boa escolha, mas 26 não é por aí», frisou.

«Mas é uma gestão diferente, porque vou ter de deixar sempre três jogadores de fora. Isto é uma gestão já de clube. Não feita ao longo de um ano, em que gerimos um plantel com 27 ou 28 unidades e depois convocamos, mas há muitas competições e oportunidade de poderem jogar e a gestão é mais flexível. Sendo que o mais difícil para os treinadores é terem todo o grupo sempre com a motivação é alta, que está lá quando se joga e se pode jogar. Ter de deixar três jogadores fora não vai ser fácil de gerir», acrescentou.

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Fernando Santos, que disse ter fechado a convocatória para o Euro na quarta-feira pelas 17h00 após sete ou oito horas de debate com a equipa técnica da Seleção, assumiu que vários outros jogadores poderia estar nos eleitos e que o facto de não estarem nada se deve a questões de desconfiança «Alguns jogaores estiveram no apuramento e não estão aqui. E não é porque deixei de confiar neles ou porque acho que não têm qualidade», vincou, assumindo que mais de uma mão-cheia de atletas que ficaram de foram poderiam estar entre os eleitos.

«Havia sete ou oito jogadores e por isso é que eu demorei tantas horas a analisar quem ia para esta convocatória. Se fosse simples, bastava-me ter chegado há bocadinho, há uma hora, escrevia os nomes, entregava lá em cima, vinha agora aqui e estava despachado. Tenho procurado explicar que estas convocatórias não resultam de uma análise de um dia ou dois. Vamos seccionando e chegámos ao dia de ontem e ainda tínhamos 30 e tal jogadores. E íamos levar 26. Começámos a fazê-la como se fossem só 23. Depois acrescentei outros três, que tinham a ver com polivalência, características que me podem dar e serem ou não diferentes. (...) Alguns jogadores que acreditávamos que nos podiam ser úteis quer como titulares, quer como suplentes utilizados.»

Fernando Santos foi ainda questionado a respeito da ausência de Otávio, médio naturalizado português. «Não foi só o Otávio. Se fosse falar no caso de um jogador em particular, teria de falar de sete ou oito. E não me parece que isso seja tão importante», disse sem querer debruçar-se sobre o médio do FC Porto.

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