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Selecao  |  

Bósnia-Portugal, 0-5 (crónica)

Recital do talento que faz sonhar

Oito jogos, oito vitórias.

Não tem sido perfeita, mas esta fase de apuramento de Portugal roça a perfeição!

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A seleção portuguesa foi até à Bósnia-Herzegovina vencer por 5-0, deu um recital de futebol e colocou Roberto Martínez nos livros, com o recorde de vitórias consecutivas em jogos oficiais. A era do espanhol faz sonhar, embora a qualidade das restantes equipas do grupo exija contenção.

FILME DO JOGO E VÍDEOS DOS GOLOS

O selecionador nacional tinha prometido mudanças face ao triunfo sobre a Eslováquia e cumpriu a promessa. António Silva, João Palhinha, Bernardo Silva e Gonçalo Ramos deram lugar a Danilo Pereira, Gonçalo Inácio, João Félix e Otávio, mas a qualidade de jogo manteve-se – ou até subiu uns degraus.

Quando se podia esperar algum relaxamento, redução do compromisso e menor entrega, a seleção nacional mostrou precisamente o contrário. Apressada em resolver a questão do primeiro lugar do grupo – o que parecia ser uma questão de tempo – a equipa das Quinas entrou a alta rotação em Zenica e cedo tratou de reforçar o estatuto de melhor equipa do grupo.

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Numa primeira parte de luxo, que aliou o pico da competência ao talento dos convocados, Portugal imprimiu um caudal ofensivo avassalador e deixou os bósnios de pés e mãos atadas. De resto, a equipa dos Balcãs nem ameaçou ou sequer causou algum desconforto à linha defensiva portuguesa – foi para intervalo sem qualquer remate.

As combinações ofensivas foram um regalo para a vista e o momento de definição, quer no passe ou finalização, foi exímio por parte dos portugueses.

Ainda assim, a tarefa, diga-se, ficou facilitada com o penálti cobrado por Cristiano Ronaldo logo aos cinco minutos de jogo.

O capitão da equipa das Quinas, viria a dilatar o marcador um quarto de hora depois. Gonçalo Inácio, que mostrou todos os atributos que tem na condução e saída de bola, estendeu a passadeira a João Félix, que assistiu Ronaldo, para um chapéu sublime.

Inácio voltou a estar em destaque com a bola nos pés logo de seguida, ao fazer um passe longo bem calculado, que Bruno Fernandes parou no peito antes de «fuzilar» a baliza da Bósnia.

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A equipa de Savo Milosevic não encontrou forma de parar o ímpeto ofensivo português e, por volta da meia hora, ainda sofreu o quarto golo. Ronaldo, de forma displicente, até falhou o remate, mas Cancelo apareceu numa correria desde trás para apontar o melhor golo da noite. O bilhete estava pago e o primeiro lugar era já uma formalidade.

O resultado era avolumado, mas Portugal não tirou o pé do acelerador até ao intervalo e chegou mesmo à mão cheia de golos, numa jogada de combinação entre Félix e Otávio, que o avançado do Barcelona definiu com classe.

A segunda parte teve pouca história. O selecionador bósnio tentou poupar a equipa a uma derrota humilhante, fechou os caminhos para a baliza com o reforço da linha defensiva e ainda contou com uma ajuda da equipa portuguesa, que veio do descanso em «modo gestão».

A nota de maior registo do segundo tempo foi mesmo a estreia de João Neves pela seleção AA. Com 19 anos, o médio do Benfica tornou-se no segundo jogador lançado por Martínez na principal seleção de Portugal.

A fase de apuramento ainda não está terminada, mas a tarefa da seleção nacional está cumprida e resta agora perceber os ajustes que Martínez pretende fazer até ao Europeu na Alemanha, onde Portugal tem tudo para se assumir como candidato.

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