Podstawski recusa sentimento de menor pressão nos Jogos Olímpicos

A convocatória dos 18 jogadores que vão representar Portugal no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos foi um bico-de-obra para Rui Jorge, que, mediante as recusas de vários clubes em cederem jogadores, se viu obrigado a elaborar a lista possível para a competição.

Apesar das condicionantes, Tomás Podstawski considera que a Seleção não parte menos pressionada para o Rio de Janeiro. «A pressão será sempre a mesma porque um jogador, quando chega aqui, vai sempre abordar a Seleção como se fosse uma situação única. Estar nos Jogos Olímpicos não é para todos. Há muitos jogadores que queriam estar cá. A pressão será sempre a mesma porque é uma fase final. Foi muito difícil chegar cá. Queremos continuar com uma boa performance e dar o nosso melhor para atingir uma coisa bonita nos Jogos Olímpicos», apontou em conferência de imprensa antes do treino matinal da Seleção na Cidade do Futebol.

Rui Jorge leva para o Brasil jogadores já com um longo percurso nas seleções nacionais, que se misturam com outros para quem a presença na equipa das quinas é uma novidade. Mais habituado a estas andanças, Podstawski será os dos cicerone para alguns jogadores jogadores, mas o médio do FC Porto garante que todos estão preparados para dar conta do recado.

«A maior parte dos jogadores que estão aqui tem uma vasta experiência na Seleção. Estão bem preparados», garantiu, admitindo, porém, que ainda é preciso limar arestas até à estreia na competição.

«A maior parte dos jogadores que fazem parte deste grupo já se conhece. [Mas] Há jogadores com quem ainda não tive a oportunidade de jogar. É uma questão de nos focarmos no treino e de ganhar esse entrosamento para estarmos na força máxima. Este grupo é forte e é com ele que vamos tentar agarrar o evento e dar o nosso melhor», concluiu.