Miguel Herrera: a melhor personagem deste Mundial não joga
Carisma do selecionador do México ofusca o brilhantismo de figuras como Ochoa ou Hector, o outro Herrera
Guillermo Ochoa e Hector Herrera, médio do FC Porto, exibiram-se a grande nível ao longo da fase de grupos mas não conseguiram superar o brilhantismo da melhor personagem deste Mundial: o selecionador Miguel Herrera.
O carisma de Miguel (sem qualquer ligação familiar com Hector) fez disparar os índices de popularidade do treinador ao longo dos últimos meses. Fenómeno das redes sociais, com dezenas de ‘selfies’ divertidas e descomplexadas, o selecionador destaca-se igualmente pelas reações intempestivas após cada golo marcado ou cada decisão polémica das equipas de arbitragem.
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Por estes dias, Miguel Herrera tenta desfrutar em pleno do Campeonato do Mundo, vinte anos após uma oportunidade semelhante lhe ter sido negada, então como jogador. Nessa altura, o defesa representava o Atlante e tinha sido uma unidade importante na Copa América de 1993. Porém, ficou na lista de reserva para o Mundial de 1994 nos Estados Unidos.
A relação com Mejia Baron, o selecionador nesse período, esfriou. Depois de Miguel Herrera assumiu o cargo, em outubro de 2013, Mejia tornou-se um dos seus maiores críticos na esfera pública.
Herrera resistiu à contestação. Tinha – e tem, cada vez mais – bons níveis de confiança, suficientes para esquecer alguns episódios menos felizes na sua carreira como jogador. Fica este exemplo, no tal ano de 1994, em que respondeu com violência a uma provocação.
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Nascido em Hidalgo há 46 anos, Miguel Ernesto Herrera Aguirre representou quatro clubes enquanto jogador (sobretudo o Atlante) e cinco como treinador, sem nunca abandonar o seu país. Entre 1993 e 1994, somou 13 internacionalizações pelo México.
Técnico com boa reputação no futebol local, Herrera teria a sua grande oportunidade em 2011, ao assumir o comando do América. Viria a vencer o Torneo Clausura dois anos mais tarde, numa final dramática com o Cruz Azul. Por essa altura, os seus festejos já eram uma imagem de marca.
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O treinador tem optado por uma abertura pouco habitual, divulgando os seus encontros com jogadores e promovendo uma cultura de proximidade que convenceu os adeptos mais céticos.
Durante uma tornée europeia, para visitar os internacionais mexicanos, Miguel Herrera esteve no Porto à conversa com Diego Reyes e Hector Herrera.
Con 2 de los campeones olímpicos, están muy felices y comprometidos. pic.twitter.com/ksOPE9JEGl
— Miguel Herrera (@MiguelHerreraDT) 11 fevereiro 2014
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En @miseleccionmx hay buen grupo y vamos a hacer historia en este mundial. #VamosMexico#QuieroCreer#SelfieSeleccionpic.twitter.com/q64jN6Ezcb
— Miguel Herrera (@MiguelHerreraDT) 27 maio 2014
El me pidió una foto no se quien es, ni si a ganado algo, pero le hice el día al chavo 😄😄😜😜😂😂 pic.twitter.com/jTr7z8QhUH
— Miguel Herrera (@MiguelHerreraDT) 5 junho 2014
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