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Sochi 2014  |  

Sochi 2014 foi «o início de um caminho» para Portugal

Pedro Farromba, chefe de missão, faz balanço positivo

Redação

Pedro Farromba, chefe da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos de Inverno, faz um balanço positivo da participação nacional, que contou com dois atletas em prova, os luso-descendentes Camille Dias e Arhtur Hanse. O dirigente acredita que esta presença representou «o início de um caminho».

«Tendo em conta a falta de experiência dos nossos atletas, a avaliação que fazemos só pode ser positiva. Termos dois atletas nos Jogos Olímpicos é muito bom, ainda para mais na modalidade que reúne mais atenção, o esqui alpino», analisou Pedro Farromba, em declarações ao site do Comité Olímpico de Portugal.

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Camille Dias teve a melhor prestação lusa, com o 40º lugar no slalom, além do 63º no slalom gigante, enquanto Arthur Hanse não terminou as suas duas provas, também no slalom. «Claro que gostaríamos que o Arthur tivesse acabado ambas as provas, mas este desporto é mesmo assim, um erro e está-se fora, o que custa muito quando se trabalha um ano inteiro para cá chegar e numa fração de segundo acabou. Mas Sochi é o início de um caminho para todos nós», diz Farromba.
Quanto à organização, e depois da muita polémica que antecedeu os Jogos, o dirigente português diz que foi agradavelmente surpreendido: «Foi tudo muito bom. Vínhamos com algumas reservas fruto das notícias e informações que íamos lendo, porém todas as condições eram de excelência. Tanto a nível organizativo, como desportivo, como de instalações, como médicas, tudo foi perfeito. Até ao nível dos voluntários, aqueles que nos acompanharam foram inexcedíveis.»
Voltando a Portugal, Pedro Farromba acredita que Sochi deixou sinais otimistas para o futuro português e a expectativa é aumentar o número de participantes daqui por quatro anos, na Coreia do Sul. «Temos vindo a fazer um trabalho de prospeção pelas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, que para Sochi permitiu estarmos presentes com o Arthur e com a Camille. Porém, outros há que já estão identificados e cujo nível competitivo irá permitir termos mais atletas na Coreia do Sul e, simultaneamente, com outras possibilidades em termos desportivos, pois possuem um nível mais alto. Mas também o Arthur e a Camille têm excelente potencial, são muito novos e com a experiência aqui adquirida, e a que irão por certo adquirir neste período com participação em provas internacionais importantes, poderão olhar para os Jogos Olímpicos com outras ambições», analisa: «Agora vamos procurar os apoios públicos e privados para darmos condições a estes atletas para terem uma preparação melhor para atingirem um nível superior. A visibilidade que aqui conseguimos irá contribuir decisivamente para isso, assim como poderá permitir trazer mais praticantes para estes desportos.»

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