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Sociedade  |  

«Nunca assumi defesa de Pidá», diz Lourenço Pinto

Advogado fala em incompatibilidade. Por ter defendido Berto Maluco

«O meu filho não é um assassino». Os gritos da mãe de Bruno Pidá, detido este domingo pela PJ na Rua do Almada, no Porto, espelham bem a tensão vivida à porta das instalações da Judiciária.

Cerca das 14h, a mãe de Pidá, líder dos seguranças da Ribeira, surgiu frente à directoria do Porto, onde já estavam amigos e familiares dos detidos pelas autoridades, numa mega-operação que conta com cerca de 200 agentes de todo o país e que só irá terminar amanhã.

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Os ânimos exaltaram-se quando a mãe de Bruno Pidá decidiu falar à comunicação social.

Depois de ter gritado para todos ouvirem que Pidá «não é um assassino», afirmou que Lourenço Pinto, o advogado do presidente do FC Porto, tinha «prometido defender» o seu filho e que agora já não o fará. «Já foi ameaçado», disse.

O PortugalDiário, que está à porta da PJ do Porto, assistiu ao rebuliço entre amigos e familiares, que tentavam impedir a mãe de Pidá de falar. Algumas câmaras ainda foram «apanhadas» no meio da agitação e os jornalistas foram insultados pelos amigos dos detidos.

Questionado pelo PortugalDiário, o advogado Lourenço Pinto confirmou que foi contactado pelos familiares de Bruno Pidá e que reuniu com estes no seu escritório, após a notícia da morte de Ilídio Correia, segurança em Miragaia, ocorrida a 29 de Novembro.

«Mas nunca assumi o patrocínio de Bruno Pidá, uma pessoa que, de resto, nunca cheguei a conhecer», sublinha.

Foi logo no início de Dezembro que o nome de Bruno começou a surgir na comunicação social. Contudo, Lourenço Pinto sublinhou que nunca assumiu a defesa de Pidá e que, após a morte de Berto Maluco, na passada segunda-feira, o advogado optou por não ter o segurança como cliente. «Fui advogado do Berto no caso da discoteca Number One e considerei que poderia haver uma incompatibilidade, caso defendesse Pidá», explicou.

Recorde-se que, na noite em que Berto foi assassinado, em Gaia, a mulher do segurança acusou os «Pidás da Ribeira» de serem os culpados pelo homicídio.

O causídico fez ainda questão de frisar que nunca foi ameaçado, rebatendo as acusações da mulher do jovem detido pela PJ. «Nunca fui ameaçado na minha vida».

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