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Sociedade  |  

Associação vai contestar judicialmente alta tensão

Foi criada pelos moradores da localidade de Celeiro, Batalha

Os moradores da localidade de Celeiro, no concelho da Batalha, criaram uma associação para contestar judicialmente a construção de uma rede eléctrica de muito alta tensão projectada para o local.

«A associação foi constituída terça-feira e passamos a estar em condições de negociar com a Rede Eléctrica Nacional (REN) ou de colocar uma acção no tribunal se não tivermos resposta», explicou Rogério Paulo, um dos promotores da estrutura.

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A Associação de Moradores do Celeiro e Lugares Limítrofes pretende «mover um processo judicial» caso as reivindicações da população não sejam atendidas.

No local é reclamado, nomeadamente, que os residentes nas proximidades da subestação eléctrica do Celerio sejam realojados noutro local, tendo em conta os riscos para a saúde pública decorrentes da concentração de várias linhas de grande potência.

Agora, a associação quer angariar sócios e alertar a população para os riscos das emissões electromagnéticas na zona, pelo que tem já agendada uma manifestação para quinta-feira às 17:00.

Nessa concentração, junto à subestação eléctrica do Celeiro, são esperados dirigentes do Bloco de Esquerda, entre os quais o deputado Francisco Louça, revelou Rogério Paulo.

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Além da transferência das casas vizinhas da actual subestação, os moradores reclamam o enterramento da nova linha a dois metros de profundidade, uma medida que «impede a propagação das ondas electromagnéticas», com «efeitos na saúde pública».

As reivindicações da população são também subscritas pela Câmara Municipal da Batalha, que deu um parecer negativo à nova linha de muito alta tensão Batalha-Lavos, cujo estudo de impacto ambiental terminou há uma semana.

Em resposta a estas reivindicações, a REN já demonstrou «por escrito» a sua disponibilidade para fazer um estudo geral, tutelado pela Direcção-Geral de Saúde.

«É o que faz sentido», porque «temos aqui uma conjugação enorme de campos electromagnéticos que acabam por ser estudados de forma isolada em vez de ser em conjunto», explicou à Agência Lusa o presidente da autarquia, António Lucas, que reclama a suspensão do processo de instalação da nova linha até que seja feita uma análise global.

António Lucas recorda que o concelho já é atravessado por «muitas outras linhas» e aquela subestação da REN é a única da região que está no «interior do perímetro urbano» da localidade de Celeiro.

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