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Sporting Braga  |  

Sp. Braga-Naval, 3-1 (crónica)

Em casa é que eles estão bem

Lar doce lar. Depois de três desaires consecutivos, todos eles fora de portas e com diferentes leituras e abordagens, o Sp. Braga voltou aos triunfos, com uma vitória por 2-0 sobre a Naval. É de novo uma equipa feliz, a de Domingos Paciência e pode agora reerguer-se das cinzas e unir esforços pois, usando uma frase que Jorge Jesus mediatizou, ainda há muitos frangos para virar.

Domingos não gostou da forma como foi vista a fase negra da equipa, usando como metáfora o desabar do mundo sobre a equipa. Se aconteceu, deixou mossa, pois a entrada em jogo do Sp. Braga foi cinzenta. Muito cinzenta diga-se. O desacerto a meio-campo chegou a inquietar o público presente e a falta de ligação entre sectores era evidente. Nem parecia a mesma equipa que, por exemplo, tinha feito a vida negra ao F.C. Porto, no melhor jogo do campeonato.

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Mossoró que regressou esta noite à titularidade seis meses depois da noite azarada da Luz era um dos rostos do desacerto, a par de Matheus, mas conseguiu levar a melhor no duelo com o azar. Aproveitando uma bola que Salín já tinha defendido por duas vezes, atirou a contar e abriu o activo. Estavam decorridos 27 minutos e os minhotos até nem tinham feito muito por isso.

E se não o fizeram, em parte, se deveu à organização da Naval. O problema do conjunto de Victor Zvunka é um pouco esse. É uma equipa organizada e dificulta ao máximo a tarefa do adversário. Mas não passa disso. Quando sofre um golo, como esta noite, as carências na transição apoiada vêm ao de cima. Ao Sp. Braga bastava aproveitar

Um jogo assim tinha de ter um golo destes...

O segundo tempo começou com a mesma toada amena e o encontro acabou por ter o seu espasmo logo aos 51 minutos. Lance muito confuso e, aparentemente, faltoso a dar o segundo golo ao Sp. Braga. Cruzamento de Lima na direita, a bola desvia em Orestes e ganha altura. Vai cair sobre a linha de golo onde Salín, carregado por Alan, apenas consegue confirmar o inevitável.

Até ao final foi apenas esperar pelo resultado final que, sabia-se, apenas poderia diferir nos números. Deu para mais um para cada lado. Primeiro por Paulo César, após passe de Salino. Depois por Fábio Júnior, a empurrar entre os centrais bracarenses, numa altura em que eram queimados os últimos cartuxos.

Afinal de contas, mesmo durante este período em que apareceram os golos, a Naval não incomodava (alguma vez incomodou?) e o Sp. Braga, longe de brilhar, controlava. Porque o conforto do lar tem destas coisas. Mesmo aquele colchão preferido, companheiro de tantos e tantos dias, tem uma mola solta que por vezes incomoda. Para os minhotos foi assim: não houve perfeição no regresso. Mas, pelo menos, já voltou a sorrir. O traje de gala fica para outra altura.

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