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Sporting  |  

Sporting-Fiorentina, 2-2 (destaques)

O novo Miguel Veloso na confusão existencial de Vukcevic

Miguel VelosoContinua a crescer a olhos vistos. Precisa de melhorar nos aspectos posicionais, sobretudo nas dobras defensivas aos centrais. Com Mutu e Gilardino colados a Carriço e Polga, Paulo Bento poderia ter recuado Veloso para a marcação ao romeno. Não o fez. O médio português ficou uns metros à frente, caíndo nas laterais e assumindo-se como principal municiador de jogo ofensivo dos leões. Aí, comprovou toda a categoria do seu pé esquerdo. Aliás, o mesmo pé esquerdo que iria encontrar uma bola à sua medida, para um remate portentoso, ao ângulo da baliza da Fioretina. Como diria Yannick Djaló, esperemos que este Miguel aguente toda a época assim. A bem do futebol português. Hélder PostigaPaulo Bento continua a apostar no internacional português como companheiro de ataque de Liedson e percebe-se a escolha. Bem ou mal, com maior ou menos inspirações, Hélder Postiga acaba sempre por estar ligado aos principais lances de perigo do Sporting. Baixa os braços, resmunga, alheia-se por momentos, mas volta cheio de garra. Com Liedso afastado dos golos, a inspiração de Postiga torna-se imprescindível. Grande remate perto do intervalo, em voo, a passe de Mati Fernández. Manteve a toada na etapa complementar, antes de ser substituído por Yannick Djaló. GilardinoProtótipo de um avançado italiano. Felino, oportuno, letal. Meia oportunidade, um golo. Anderson Polga ainda deve estar a pensar como Gilardino fez aquilo. Mas fez. Rui PatrícioDeixou a bola escapar no primeiro golo, mas a sua culpa é relativa. Compensou na etapa complementar, em grande estilo. Defesa brilhante quando Jovetic surgia isolado. VukcevicIncrível. Andou perdido pelo lado esquerdo, durante largos períodos, fazendo questão de vincar a sua preferência pelo centro do ataque. Parecia candidato incontornável a uma saída precoce, mas alterou a história deste Sporting-Fioretina. Viu Gamberini agredir Liedson e avançou para o central italiano, vendo um cartão amarelo. Aguentou até ao reatamento, para marcar o golo do empate, num lance de puro oportunismo. Sem pensar, na ânsia dos festejos, tirou a camisola, colocando-se em posição para o segundo amarelo. Há noites assim. Matías FernándezExibição em crescendo. É jogador de espaços, não o típico 10 que recua no terreno para assumir as transições. Soltou-se na segunda parte e brilhou com um remate de moínho. Precisa de encaixar melhor no losango. Talvez, por troca directa com Moutinho. João MoutinhoO Sporting não conseguiu ganhar nenhum lance áereo ao longo da etapa inicial do encontro, de bola corrida. Vukcevic e André Marques alimentavam o ataque leonino, com cruzamentos sucessivos, mas a defensiva da Fiorentina conseguia resolver sem problemas de maior. Restavam os ensaios de meia distância. Nesse capítulo, Moutinho deu o exemplo, obrigando Frey a duas enormes defesas, na primeira parte. Uma aos dois minutos, outra aos 19. No mais, volta a perceber-se que faz falta ao centro. Matías Fernández não é um 10 puro, não organiza, preferindo os desequilíbrio. Como tal, em várias ocasiões, apareceu Moutinho ao lado de Veloso, procurando armar jogo. Na direita, perde-se. É ali o seu habitat natural. FreyEntrou em acção a frio, pouco depois de tirar as medidas à baliza que iria defender nesta noite europeia. O Sporting teve a primeira posse de bola, lançou um ataque, a bola sobrou para João Moutinho e cá vai disto. Frey, experiente, não tremeu. Voou com segurança e estilo, evitando a desvantagem prematura da Fiorentina. Viria a fazer o mesmo mais tarde, novamente a remate do capitão leonino. Segurança assinalável.

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