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Sporting-P. Ferreira, 0-1 (crónica)

A enésima humilhação começou no mesmo sítio de todas as outras: na forma como o Sporting não sabe defender

Há coisas neste mundo muito difíceis de entender: uma delas é por exemplo a forma como o Sporting defende mal. Jogo após jogo após jogo, a formação leonina continua a cometer os mesmos erros e a permitir que os adversários acreditem sempre ser melhor do que aquilo que realmente são.

Não está em causa o valor deste P. Ferreira: é uma excelente equipa. Como o Maisfutebol noticiou, terminou o ano de 2012 com mais pontos conquistados do que o Sporting e o Sp. Braga, de resto, afirmando-se como a terceira equipa nacional. Mas este Paços não foi esse Paços. Foi muito pior.

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No fundo o P. Ferreira não precisou da versão mais feliz para vencer em Alvalade: foi pior do que costuma ser e venceu na mesma. O que é por si só um valente humilhação para o Sporting, mas essas já não são notícia. Importante é regressar ao início da crónica e às coisas difíceis de entender.

Confira a ficha e as notas dos jogadores

O que nos remete para a forma como o Sporting defende mal. O problema nem está nos erros individuais (que existem muitos) ou na descoordenação entre os jogadores (que também existem muitas). O problema está sobretudo no conceito básico de posicionamento: completamente amador.

Os jogadores do Sporting defendem à zona, como todas as equipas, mas posicionam-se mal: ficam no espaço vazio, em vez de emparelharem no adversário mais próximo. Por isso há sempre um adversário a fugir nas costas ou a receber a bola no espaço. As marcações acabam por não o ser.

Ora com isto o P. Ferreira foi trocando a bola no meio campo ofensivo e obrigando os adversários a correrem cada vez mais. Os jogadores do Sporting, no fundo, não correm pouco: correm mal. Desgastam-se em esforços inúteis a tentar recuperar uma posição que não deviam ter perdido antes.

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Na forma como defende mal começou o descalabro. Começaram aliás os sucessivos descalabros. A derrota deste sábado, de resto, foi mais do mesmo. O Sporting entrou no jogo a tentar combater os próprios fantasmas, sem uma ideia coletiva de futebol mas com muita vontade de afastar a crise.

Veja como vivemos o jogo no estádio

Conseguiu ter uma ou duas combinações bem feitas, viu Wolfswinkel obrigar Cássio a boa defesa e Capel cabecear ao poste. Aos poucos o P. Ferreira foi crescendo: trocava, lá está, a bola com conforto, aumentava as dúvidas leoninas e sentia-se capaz de vencer também ele em Alvalade.

Quando Josué criou o golo que ofereceu a Hurtado, já Rui Patrício tinha feito três defesas de um grau de dificuldade elevado. O golo deitou completamente abaixo o Sporting. É uma equipa psicologicamente muito frágil e demorou uma eternidade a responder ao golo do adversário.

Josué, outra vez ele, ainda obrigou Patrício a boa defesa, até que nos vinte minutos finais o Sporting partiu enfim à procura do empate. Fez vários remates, mas nenhum de perigo iminente. Voltou a perder: já não vence para a Liga desde 11 de novembro e arrisca-se a ver a linha de água mais perto.

Quando é que tudo isto acaba?

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