Sporting: Paulo Bento, o segundo a chegar às 100 vitórias

A vitória sobre o Belenenses, no Restelo, permitiu a Paulo Bento tornar-se o segundo treinador da história do Sporting a chegar aos 100 triunfos em jogos oficiais. Desde que assumiu o comando da equipa, em Outubro de 2005, o actual técnico dos leões orientou 161 partidas oficiais, com o saldo de 100 vitórias, 35 empates e 26 derrotas. Um número que impõe respeito, mas que impressiona ainda mais se olharmos para o passado. Desde que começou o campeonato Nacional, em 1934/35, apenas um treinador dos leões fez melhor: o húngaro Joseph Szabo, depois naturalizado português, que orientou a equipa de Alvalade em nada menos de 11 temporadas, conseguindo 256 vitórias em 346 jogos. O seu estatuto de melhor treinador na história dos leões é intocável, reforçado pelos três títulos nacionais e duas taças de Portugal conquistadas sob o seu comando, nas décadas de 40 e 50. Se é verdade que nos três anos e quatro meses que já leva o seu consulado Paulo Bento ainda não conseguiu dar um título nacional, nem assim o actual técnico dos leões deixa de ser um caso invulgar de consistência e longevidade: desde 1944/45, época da primeira saída de Szabo, que ninguém teve tanto tempo de permanência consecutiva à frente dos leões. Títulos à parte (duas Taças e duas Supertaças) o rendimento do Sporting na era Paulo Bento traduz-se em 62 por cento de vitórias, 22 por cento de empates e apenas 16 por cento de derrotas. A isto, junta-se o melhor desempenho na Liga dos Campeões, com a inédita passagem da fase de grupos, esta temporada. Números de Paulo Bento à frente do Sporting:2005/06: 32 jogos (22 V; 7 E; 3 D) 2006/07: 42 jogos (27-10-5) 2007/08: 56 jogos (31-12-13) 2008/09 (série em curso): 31 jogos (20-6-5) Técnicos do Sporting com mais vitórias oficiaisJoseph Szabo, 256 (em 346 jogos, 74%) Paulo Bento, 100 (161, 62%)Juca, 97 (156, 62%) Fernando Vaz, 90 (131, 69%) Cândido de Oliveira, 71 (96, 74%) Randolph Galloway, 68 (99, 69%) Carlos Queiroz, 68 (105, 65%) Manuel José, 56 (94, 60%) Laszlo Bölöni, 53 (90, 59%) Mário Lino, 49 (71, 69%)