Rogério Alves confirma incidente: «Foi um momento de tensão»
Presidente da Mesa de Assembleia-Geral diz que, por vontade dele, Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho poderão usar a palavra na AG do próximo fim de semana
Rogério Alves falou aos jornalistas no final da Assembleia Geral do Sporting deste sábado, tendo confirmado que houve um incidente entre um segurança e um sócio do clube.
Recorde-se que, como o Maisfutebol já escreveu, dois associados estavam a insultar Frederico Varandas, o segurança privado do presidente saltou para a bancada, fez uma gravata a um deles e arrastou-o para fora do Pavilhão João Rocha, onde foi identificado pelas forças policiais.
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«Houve um momento de tensão. Por acaso, nesse momento, um grupo de sócios tinha-me chamado para falar com eles, por isso não presenciei de forma direta os acontecimentos. Sei que o que aconteceu, ao cabo de dezenas de intervenções, foi que, quando o presidente Fredericos Varandas usava da palavra, alguém que o terá insultado. Essa pessoa foi retirada da sala pela segurança e identificada dentro dos termos normais», referiu Rogério Alves.
«Houve esse incidente, sem dúvida nenhuma, que correspondeu à intervenção da segurança quando um sócio não se comportou como devia comportar. Os estatutos determinaram que os sócios não ofendam os órgãos sociais, que não ofendam outros sócios e que não usem expressões ofensivas. Foi um incidente num final de uma Assembleia em que falaram dezenas de associados.»
Questionado depois sobre se na Assembleia-Geral da próxima semana, que vai decidir o recurso sobre a decisão de expulsar Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho de associados do clube, vai dar a palavra aos dois ex-dirigentes em causa, Rogério Alves diz que a vontade dele é que sim.
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«Na segunda-feira divulgarei as regras da Assembleia-Geral. às pessoas que foram expulsas e recorreram para a Assembleia-Geral, no exercício de um seu direito, deverá ser admitida a falar. No entanto, essa decisão deverá ser tomada de forma colegial na próxima segunda-feira.»
Por fim, e sobre a Assembleia-Geral deste sábado, Rogério Alves referiu que decorreu dentro da normalidade, à exceção do tal incidente com um associado.
«No essencial voltou a verificar-se o que já tinha acontecido em Assembleias anteriores: toda a gente que se inscreveu pôde falar. Era uma Assembleia-Geral importante, prevista nos estatutos, sendo que o orçamento foi aprovado por 69,01 por cento dos votos. O que significa que 30,99 por cento votaram contra. Houve tempo para debater, tempo para votar e os resultados foram estes.»
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