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Sporting-Marítimo, 2-1 (crónica)

SOS Coates, chamada de urgência (e caos)

RV

Deu vibes de 2020/2021, deu vibes de dérbi e acabou com uma pitada de insólito.

O Sporting manteve vivo o sonho da Liga dos Campeões esta noite, com uma vitória sofrida frente ao Marítimo, num jogo que acabou em polémica. Muita polémica.

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Mas já lá vamos.

Amorim geriu, pagou caro: coincidência ou não

Em Alvalade, os leões tinham pela frente o antepenúltimo classificado da Liga, o Marítimo, em plena luta pela sobrevivência no principal escalão do futebol português.

Mas a imagem deixada pela formação de Ruben Amorim, não dá para esconder, foi pobre.

O técnico tinha deixado essa possibilidade em aberto, e confirmou-se: houve gestão a pensar no dérbi com o Benfica.

Dos cinco leões «à bica» para o duelo com as águias, só dois foram titulares: Matheus Reis e Edwards. Nomes como Morita e Nuno Santos começaram no banco, Chermiti, lesionado, não foi opção.

Nunca saberemos se foi coincidência, ou se Amorim pagou cara a fatura de pensar mais no Benfica e menos no Marítimo, mas a verdade é que a exibição verde e branca foi tudo menos… colorida.

Na primeira parte, diga-se, Marcelo Carné não viu a sua baliza ser ameaçada com perigo em nenhuma ocasião.

O golo aos 12 minutos, aliás, foi a cereja no topo do bolo para o Marítimo: deu outra confiança aos homens de José Gomes e permitiu-lhes ganhar outro conforto num plano de jogo que assentou, basicamente, em defender baixo – e bem.

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E para isso, sublinhe-se, muito contribuiu a tal desinspiração do Sporting, ainda mais evidente na primeira parte. Arthur foi tentando remar contra a maré, mas faltou bastante assertividade. Pote também agitou, mas foi curto.

E Ruben Amorim quis emendar a mão ao intervalo. Saíram Bellerín, Matheus Reis e Arthur, entraram Gonçalo Inácio, Matheus Reis e Inácio. Não satisfeito, pouco depois Fatawu ainda entrou para o lugar de Trincão.

E o Sporting cresceu. Muito mais o coração do que com a cabeça.

Do outro lado, foram faltando pernas ao Marítimo, cada vez mais desgastado com a luta defensiva e com menos armas para ferir o adversário. Vidigal, por exemplo, esteve frente a frente com Adán, mas acabou por cair perante a pressão de Gonçalo Inácio.

SOS Coates, chamada de urgência (e caos)

O leão foi insistindo, persistindo, e recorreu até a táticas antigas: sem Chermiti, Ruben Amorim apostou as fichas todas em Coates e juntou-o a Paulinho. Resultou, e a tão famosa «estrelinha» falada no ano do título voltou a aparecer.

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A cinco minutos dos 90, Pote cruzou e Matheus Costa, infeliz, deu vida ao Sporting com um autogolo.

Cruzamento para aqui, bola longa para ali, Edwards teve arte e engenho para colocar a bola na cabeça de Paulinho aos 90+3 minutos. O avançado não foi ganancioso e teve a astúcia de a amortecer para Coates. O uruguaio fez o resto.

Só que este jogo ainda estava destinado a loucuras maiores.

O Marítimo ressuscitou no ataque e chegou a um empate que poucos pensavam que seria possível. Paulinho roubou a bola a Nuno Santos e ofereceu a Riascos o 2-2. Pelo meio, o árbitro assistente levantou a bandeirola, indicando infração de Paulinho, e os jogadores do Sporting pararam.

Confusão, muita confusão.

Adán foi expulso por protestos (baixa de vulto para o dérbi ante o Benfica), jogadores em confronto de palavras uns com os outros. Pelo meio, Tiago Martins foi ao VAR e anulou o lance.

Acabou então Paulinho na baliza, numa noite de pouca inspiração, mas muita emoção.

O Sporting vai para o dérbi com o Benfica – que pode dar o título aos encarnados – vivo na luta pelos milhões da Liga dos Campeões, o Marítimo perdeu uma boa oportunidade para se aproximar do objetivo da permanência. Mas também continua vivo.

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