«No dia em que o Sporting me quiser dispensar, não levo nem mais um euro»
Ruben Amorim reagiu sem temor a um eventual despedimento por justa causa no clube leonino
Não é preciso cláusula, basta a palavra e Amorim promete que irá sair sem qualquer indemnização no dia em que o Sporting o quiser despedir.
Essa foi uma das afirmações que marcou a conferência de imprensa da receção ao Vizela, que decorreu ao início da tarde na Academia de Alcochete.
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Questionado sobre uma cláusula de Marco Silva, quando treinava o clube de Alvalade, que previa saída por justa causa se acabasse a primeira volta a 15 pontos do líder [neste momento, o Sporting está a 12 à 16.ª jornada], Amorim revelou não ter qualquer alínea desse tipo no contrato, mas deixou tudo em pratos limpos.
«No dia em que o Sporting me quiser dispensar, não levo mais um euro. Esse é o medo que tenho de ser despedido e poder ficar no desemprego. É também o nível de exigência que quero para mim, porque tenho a sorte de estar confortável na vida», salientou.
«Não tenho cláusula de recisão por justa causa [pela distância pontual ou classificação]. Não tenho, porque já no Sp. Braga não pensava em ficar no 4.º lugar, quanto mais no Sporting. Acredito que no Sporting ficar em 4.º lugar é difícil de gerir, mas, se assim o entender, o Sporting pode dispensar-me sem ter de pagar um euro a mais. Nem é preciso cláusula, é mais do que isso. Fica aqui a minha palavra», reafirmou o técnico leonino.
Ruben Amorim fez a antevisão da receção ao Vizela. O jogo disputa-se em Alvalade, na sexta-feira, a partir das 21h15, em jogo da 17.ª jornada da Liga, a última da primeira volta.
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