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Seleção  |  

Sub-21: Portugal-Polónia, 2-0 (destaques)

A arte de Paulo Machado e Varela na festa portuguesa

Paulo MachadoPau para toda a obra no sector intermediário. Surge várias vezes como médio defensivo, mas o seu potencial técnico e capacidade de penetração levaram José Couceiro a entregar-lhe o papel de organizador de jogo. Contra a Letónia, partilhou essa missão com Ruben Amorim mas, desta feita, o jogador do Belenenses recuou no terreno para permitir que Paulo Machado soltasse todas as amarras defensivas. Papel decisivo na vitória, ao apontar o livre que esteve na origem do primeiro golo e marcando o segundo, a passe de Ruben Amorim. VarelaA exemplo do sucedido frente à Letónia, voltou a exibir-se a grande nível, apesar da marcação cerrada por parte dos adversários. Galgou terreno pelo flanco esquerdo, causando alguns desequilíbrios, mas desta vez não logrou abrir caminho para a vitória da selecção nacional. Ainda experimentou, de forma esporádica, a troca de posições com Ricardo Vaz Tê, na etapa inicial, mas teve a mesma sorte que o ponta-de-lança. Perdeu-se entre a muralha defensiva contrária. Na etapa complementar, tudo seria diferente. Manuel da CostaFoi alvo de críticas na primeira jornada do Grupo 7, ao cometer vários erros na sua estreia pela selecção sub-21, mas procurou limpar a sua imagem e mostrar-se ao público português, que pouco ou nada o conhece. O jogador do PSV Eindhoven ultrapassou o nervosismo inicial, que lhe provocou alguns calafrios, e saiu de Pedroso com nota positiva, coroando uma exibição segura com um golo apontado de forma pouco ortodoxa, mas eficaz. Ruben Amorim e Sérgio OrganistaSegurança a toda a prova, no meio-campo da selecção nacional. Sérgio Organista, afastado da fase final do Euro2006, voltou a ser chamado para envergar a braçadeira de capitão e justificou o estatuto. Irrepreensível nas missões defensivas, permitiu que Ruben Amorim e, sobretudo, Paulo Machado tivessem liberdade para criar. Ruben Amorim retraiu-se na primeira metade do encontro, certamente a cumprir as indicações de José Couceiro, mas soltou o seu futebol na etapa complementar e construiu, por exemplo, o lance do segundo golo da selecção portuguesa. João Pereira e Miguel VelosoDois estilos distintos, com idêntica eficácia. José Couceiro pedira que os laterais fossem mais ousados em termos ofensivos, prestando auxílio aos homens da frente. João Pereira colocou o seu pulmão e a sua velocidade ao serviço da equipa, mas o adaptado Miguel Veloso, ciente das suas limitações, preferiu cingir-se ao que de melhor sabe fazer: fechar ao centro e aproveitar a capacidade de executar de forma irrepreensível lançamentos longos.

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