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Taça Portugal  |  

Taça de Portugal: Naval-Padroense, 1-0 (crónica)

Não houve Taça... porque não houve justiça

RedaçãoTiago Lemos
Poderíamos estar aqui a falar de uma normal eliminação de uma equipa da 2ª divisão da Taça de Portugal, perante uma da Liga, que ainda por cima jogou em casa. Mas na partida entre Naval e Padroense não foi isso que aconteceu. É verdade que quem era favorito seguiu em frente, mas o sentimento de injustiça de ver a formação menos cotada cair a escassos minutos de conseguir levar a decisão para as grandes penalidades é o que fica de 120 minutos de futebol pouco interessante. A primeira parte foi tudo menos brilhante. Na retina ficam essencialmente as dificuldades da Naval em ultrapassar a boa organização montada por Augusto Mata, técnico do Esmoriz. Aliás, se for feita a contabilidade às ocasiões dos primeiros 45 minutos quase podemos falar de um empate técnico. Se de um lado Kerrouche, Marinho e Camora assustaram Marco, do outro Arsénio chegou a estar isolado perante Peiser e João chegou mesmo a acertar na barra da baliza do guardião francês. O intervalo não mudou muita coisa no desenrolar da partida. A Naval queria, mas não conseguia. Ao domínio territorial que foi acentuando, a formação de Augusto Inácio esbarrava numa tremenda falta de imaginação nos últimos 30 metros; ou então, nos foras-de-jogo de Kerrouche, que ao todo foram mais de uma dezena. Assim, o tempo extra foi inevitável. Quando parecia que os homens de Padrão da Légua iriam claudicar fisicamente perante os 30 minutos suplementares, eis que acabariam por ser eles a estar melhor na primeira parte do prolongamento: a Naval foi mesmo obrigada a recuar e Miguel teve nos pés a melhor oportunidade, com Peiser a valer mais uma vez à equipa da Liga. A troca de campo fez bem à Naval, que retomou o domínio territorial, mas estava visto que com tão pouca ligação entre os jogadores, a coisa só poderia lá ir de bola parada. E foi precisamente isso que aconteceu, quando Godemèche respondeu da melhor forma a um canto de Kerrouche; a forma devagar e saltitona como a bola se anichou nas redes da baliza de Marco é uma metáfora do jogo: o próprio esférico parecia ir contrariado para o golo, tal a injustiça que estava a cometer. A Naval segue em frente na Taça e evita um escândalo, mas Augusto Mata sai da Figueira da Foz com motivos para estar feliz: o Padroense saiu de cabeça erguida e aplaudido por cerca de cem adeptos que viajaram do Padrão da Légua. Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz Árbitro: Bruno Esteves, assistido por Rodrigo Pereira e Valter Pereira NAVAL: Peiser; José Mário, Gomis, Diego ngelo e Daniel Cruz; Bruno Lazaroni, Godemèche, Camora e Alex Hauw; Kerrocuhe e Marinho. Treinador: Augusto Inácio PADROENSE: Marco; Seixas, Armando, Daniel e Vítor Lobo; Mariano e André Santos; Sérgio (Miguel, 44min.), Vitinha e Arsénio; João. Treinador: Augusto Mata Ao intervalo: 0-0 Marcador: Godemèche (115 min) Disciplina: Cartão Amarelo para Daniel (76m).

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