Será que Marco Silva e Sérgio Conceição já se imaginaram com a Taça?
Treinadores de Sporting e Sp. Braga recordam memórias do Jamor, mostram ambição em vencer o último troféu da temporada e não acreditam que o desgaste prejudique o desempenho dos jogadores
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Marco Silva e Sérgio Conceição consideram que a Taça de Portugal é um jogo especial para todos: jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos. E por isso recorreram às experiências vividas no encontro decisivo do Estádio do Jamor.
«As memórias como jogador não são muito positivas, mas sabemos que a forma como as equipas encaram a final é sempre como uma festa, como uma oportunidade de poderem atingir patamares elevados. Tenho alguns jogos que guardo na memória, um por questões mais positivas e outro por questões mais negativas, mas acaba por ser sempre uma festa, e penso que é o melhor que há a tirar desta competição», Marco Silva.
«Tenho uma presença numa final da Taça de Portugal em 1998, contra o Braga curiosamente, e em que ganhei essa mesma final. Na minha curta carreira de treinador tenho tido alguns bons momentos, mas este é sem dúvida o mais alto», Sérgio Conceição.
«Ia com alguma regularidade ver a final. É um jogo especial, que tem um sinónimo muito grande para qualquer adepto. Já no papel de treinador tive a oportunidade de assistir a alguns, também pelo jogo que é. Posso dizer que estive na última final que o Sporting disputou no Jamor como espetador e queremos alterar aquilo que foi o último resultado também», Marco Silva.
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«Lembro-me da final da Taça de Portugal desde miúdo. Pelo jogo que é, penso que é um dia diferente, representa o concluir de uma época longa. É impossível não recordar mais tarde. Guardo boas memórias, não só pela vitória em 1998, mas quando ainda não era jogador gostava de estar perto», Sérgio Conceição.
«Por norma nas finais é muito difícil dizer quem é o favorito. Percebo que mesmo quando há equipas de valia diferente, o que não é o caso, é fácil apontar quem é o favorito, mas se olharmos para as últimas três temporadas, em que esteve sempre um dos chamados três grandes, só por uma vez saiu vencer. O favoritismo conta pouco ou quase nada», Marco Silva.
«Pela história sem dúvida nenhuma que o Sporting será favorito. Mas eu acho que a final é um jogo diferente. Por aquilo que foi o nosso trajeto até chegar à final, por vezes chegam equipas que tiveram alguma sorte com o sorteio. Nós não a tivemos, fomos presenteados com equipas difíceis, como foi o caso do Benfica na Luz, do Guimarães em Guimarães, e do próprio jogo com o Belenenses. Temos um trajeto fantástico e terminar com uma vitória seria justo e um prémio para a equipa», Sérgio Conceição
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«Não haverá grandes diferenças. Tentámos preparar ao máximo todos os cenários possíveis porque pode não durar só 90 minutos. Nós como responsáveis, tendo a semana de trabalho a decorrer de uma forma normal, não iremos alterar nada. Temos de preparar todos os cenários possíveis e a nossa estratégia para o jogo», Marco Silva.
«É uma preparação normal como se fosse um jogo do campeonato. É claro que um jogo que possa ir a prolongamento ou a penáltis têm de ser vistos todos os pormenores», Sérgio Conceição.
«Mesmo tendo uma quantidade de jogos diferentes, porque o Braga não participou nas competições europeias, não me parece que haja um grande desgaste. A motivação está presente na cabeça de todos e o que representa vencer o troféu supera o desgaste», Marco Silva.
«Sou da opinião de que quando a motivação é grande, e se está numa final da Taça de Portugal, não existe desgaste porque a alegria é grande», Sérgio Conceição.
«Conseguimos um trajeto positivo nesta competição e queremos terminar da melhor forma possível ao subir aquela escadaria. Para nós é um objetivo, também será o nosso adversário, e nós queremos estar à altura do desafio e poder vence-lo», Marco Silva.
«Já tive várias taças na mão. Obviamente que já me imaginei com a Taça de Portugal ganha pelo Braga em 2015 na minha mão, na mão dos jogadores, de toda a estrutura, adeptos e simpatizantes do Braga», Sérgio Conceição.
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